Das coisas que eu gosto, sexta
Das coisas que eu amo, ela
Subo a rua, o clima frio
Quando eu a toco tudo aquece, embala
No balanço do amor improvável
Escondida com ela sobre o telhado de uma tia
Que nós temos acesso pelas vielas ali de cima
Vemos metade da cidade em tons claros por causa dos postes de luz laranja
Assistindo pessoas apressadas correndo com seus carros
Na avenida que corta tudo lá embaixo
A fumaça do baseado sobe em silêncio
Daqui, ninguém nos flagra
Ninguém nos para
Ela me beija a boca e não dizemos nada
Entre sussurros, encontro as palavras
Certa não estou, mas a atração me domina
Eu olho pra ela e vejo vivo o fogo da saudade
Que me bate em toda vez que a vejo
Madrugada chuvosa, viela da esquerda
No final da viela tem balão, treta e copão
Mas no meio tem nós duas
Nuvem, chuva, Lua escondida
E um envolvimento que nos corrompe
1 comentários:
Que lindo e, que delicia!!!
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