quarta-feira, 22 de novembro de 2023

doce de vitrine

Não é delicioso como as coisas acontecem do nada? Do absoluto nada? Às vezes a gente só precisa jogar um shot de gasolina numa faísca de vontade e o negócio vira uma coisa absurda. Eu me atraio por mulher direta. Por mulher que não vale nada. Que me pega bolada.
Um dia desses eu nem sabia quem era essa gata e agora ela tá sem roupa na minha frente. Ela é tão deliciosa que faz eu me sentir uma mulher de muita sorte. Me deixa contente, enquanto vai beijando minha boca, entrosando minha língua na dela devagarinho, criando um ambiente um pouco mais quente pra nós duas. Do nada. Com um alto nível de intimidade já criada, inclusive.
Eu fico enlouquecida quando ela me rende já na entrada da suite e não me dá tempo pra nem ao menos bolar um, curtir uns minutinhos essa hidro, juro que não é nem pela hidro, não ligo, eu quero mesmo é tocar no corpo dela... mas diz como não perco a linha rápido quando ela me chupa da cabeça aos pés? Me lambe inteira? Quando meu corpo vai rebolando sozinho na língua dela porque eu sou danada e participativa? Quando ela me bota encaixadinho daquele jeitinho que é só dela? Me olhando, me comendo em todo canto dessa cama...
Ela me pira em qualquer lugar, me acende, então no caso eu só preciso dela... De uma cama, do carro, de uma rua um pouco mais vazia e nós duas no carro, no cio, embora eu seja a maluca do "Vai vir polícia? Vai ter assalto? A câmera viu?". Ela é maluca por me deixar em paz, não importa, nada rouba nossa brisa. A gente se pertence em qualquer ambiente. A gente domina, reconhece o espaço.
Eu gosto disso que rola com ela justamente porque ela me instiga, é secreto, é só nosso, é só pra nós. Isso que pra mim soa melhor. Criando memórias deliciosas, que eu tenho de cor.
Eu tenho uma séria atração por aquela mulher, uma vontade de tocar no corpo dela, um forte dom pra transar cada vez mais gostoso com ela. Vou negar quer ela me faz gozar em menos de vinte minutinhos, chutando alto, quando quer? Que me bota sentada na frente dela e eu sinto seus dedos perturbando minha libido e seus seios despidos encostando nas minhas costas? É possível eu mensurar isso? Que o combo do contato me tira do eixo? Que eu não piro no ar quente que sai da boca dela batendo na minha nuca, quando eu quero rapidinho e ela obedece. Gozo, ela sorri, me chama de vagabunda, mas nunca me ofende, eu faço minha parte, caio na cama, mal respiro, eu já tô de quatro, querendo mais, empinando o rabo.... E ela é um absurdo.


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