Hoje passei a tarde inteira pensando em ligar pra ela... Em baixar a guarda, em ser quem procura mesmo ela não estando nem aà se vou ou não procurar por ela.
E aliás... Eu não estou perdida, tampouco ela!
A saudade me lembra que já são três dias sem essa mulher nessa casa e a tristeza me invade, me rouba a tranquilidade, caralho... eu quero essa mulher de volta...
Pensei em ligar, pensei, pensei, pensei...
Pensei demais, mas eu não tinha nada pra dizer pra ela, óbvio que ela sentiu falta da caneca mas sei que não vai voltar pra buscar. E eu não sei o que fazer. Então seria muito tonto da minha parte ligar só pra dizer oi, olá, hi, holla... Qualquer coisa? Ligar só pra ouvir a voz, pra dizer que a saudade tá me matando? Sei lá.
Hoje parece que a ficha tá caindo de que ela realmente não vai voltar. E parece que hoje tá sendo pior que os últimos dois dias. Mais pesado. A memória dela fechando a porta do elevador é constante, fica indo e voltando e me tira concentração no resto do dia.
Vi que ela estava online no whatsapp. Meu coração, então, num pulo por pouco não apertou a opção de enviar uma mensagem de voz, por pouco não mandei um meme, qualquer coisa até porque sempre fomos ótimas amigas, ótimas em conversar por horas sobre diversos assuntos. Ótimas em tudo. Quer dizer... Em quase tudo, se fôssemos ótimas em tudo ela não teria ido embora. Eu queria poder falar com ela sem medo. Sem ressalva nenhuma. Sem nenhum receio.
Enfim.
Não consegui fazer a chamada, nem mandar mensagens, nem oi, nem hi, nem holla.. e inclusive deletei o número dela da minha agenda pra me impedir de ir atrás, de procurar... Mas foi dolorido e incessante a necessidade estranha de ouvir a voz dela por, ao menos, alguns instantes.
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