Hoje enquanto eu caminhava pela avenida próxima à minha casa, notei tudo cinza.
O dia estava terrivelmente cinza, juro, sem uma gota sequer de cor.
Carros, pessoas, cachorros sem dono, ruas, letreiros, tudo... Tudo cinza, como nunca antes. Não tinha cor em nada, absolutamente nada.
Tenho vivido uma vida inteira na cidade cinza e eu nem ao menos tinha me dado conta disso.
O sol ardeu triste quando tocou minha pele. Esfreguei os olhos, numa tentativa desesperada de acordar do pesadelo, mas não acordei. Tudo continuava cinza. Eu estava extremamente acordada. Vivendo dias de plástico como se eu estivesse vivendo dentro do filme O Show De Truman.
O dia estava terrivelmente cinza, juro, sem uma gota sequer de cor.
Carros, pessoas, cachorros sem dono, ruas, letreiros, tudo... Tudo cinza, como nunca antes. Não tinha cor em nada, absolutamente nada.
Tenho vivido uma vida inteira na cidade cinza e eu nem ao menos tinha me dado conta disso.
O sol ardeu triste quando tocou minha pele. Esfreguei os olhos, numa tentativa desesperada de acordar do pesadelo, mas não acordei. Tudo continuava cinza. Eu estava extremamente acordada. Vivendo dias de plástico como se eu estivesse vivendo dentro do filme O Show De Truman.
Tenho me sentido saudosista, será que é isso que me deixa cinza?
Às vezes tenho vontade de falar com ela, sem guerras, sabe? Só pra ouvir ela falando sobre planetas, astronomia, corpos celestes, sobre qualquer coisa... Com aquela entonação de voz que só ela tem que encanta e vicia, que alegra, sabe?
Toda vez que sinto saudades dela, escrevo uma nova poesia no meu bloco de notas.
Tenho acumulado poesias aos quilos por aqui. E assim sigo, dia após dia.
Cheia de poesias. Estou cheia das poesias.
Às vezes tenho vontade de falar com ela, sem guerras, sabe? Só pra ouvir ela falando sobre planetas, astronomia, corpos celestes, sobre qualquer coisa... Com aquela entonação de voz que só ela tem que encanta e vicia, que alegra, sabe?
Toda vez que sinto saudades dela, escrevo uma nova poesia no meu bloco de notas.
Tenho acumulado poesias aos quilos por aqui. E assim sigo, dia após dia.
Cheia de poesias. Estou cheia das poesias.
Quero tê-a novamente alegrando minha vida, mesmo que minha inspiração suma como a fumaça do meu baseado pela janela do quarto.
Nada mais faz sentido.
Nada mais é colorido.
Em dias como esse, onde vejo tudo cinza, não encaro a vida, dias onde a saudade belisca o coração não há poesia de amor que traga alguma cor e que seja capaz de me salvar.
0 comentários:
Postar um comentário