Mar gelado
Ondas altas
Barcos frágeis
Paixão revolta
Eu ancoro em cais clandestinos
Onde nada me importa além de rum e buceta
Tenho âncora, mas nunca finco
Nunca fico, gosto de ser a saudade
Nunca espero a maré baixar
O cais não é seguro e jamais será
Eu gosto da incerteza da navegação
Manhãs de mar liso
Noites de ondas matadoras
Vejo uma imensidão de águas convidativas
Bem ali, da janela do convés
Mar gelado... quintal de casa.
0 comentários:
Postar um comentário