As madrugadas silenciosas do meu bairro
Que tanto sabem sobre mim
Que somente as ruas ditam pra onde vou
Somente o asfalto frio me vê com bastante frequência
As madrugadas calmas do meu bairro
Que tanto de mim, por aqui, já presenciaram
Transas juvenis na praça, bem ali, atrás da quadra
Em meio às minhas escapadas proibidas
As madrugadas calmas do meu bairro
Onde o silêncio imperou sozinho nas conversas sussurradas
Em meu quarto nunca solitário
Ou silencioso
As madrugadas frias do meu bairro
Que me assistiu ser feliz
Compartilhando a vida
Vivo noites onde somente a minha falta de inteligência poética é capaz de me afligir
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