sexta-feira, 23 de maio de 2014

Abeille - Parte Dois.

Eu me casaria com você. Assim mesmo, sem nem precisar pensar um dia ou dois, não tem o que pensar. Eu me casaria com você amanhã de manhã se tu quisesses. Sinto-me como se eu pudesse passar o resto da minha vida te olhando e decorando cada um dos teus sorrisos, experimentando cada um dos seus beijos, vestindo cada um dos teus abraços, te abraçando todas as noites, sorrindo pra ti em cada uma das suas manhas e manhãs, te fazendo sorrir todas as vezes que você sentisse vontade de chorar ou ficasse triste. Eu seria feliz por estar com você, por ser sua. E eu lutaria cada único dia pra te fazer sorrir por mim, pensar em mim e ser feliz por estar comigo. Conquistaria-te um milhão de vezes ao dia se fosse necessário e você me permitisse e, claro, me apaixonaria duas vezes mais por ti a cada dia também, tu nem precisaria de muito esforço, pra ser sincera basta eu me lembrar de como tu fica exageradamente linda quando sorri e eu já seria um pouco mais sua. Totalmente sua. Insuportavelmente sua. Eu mudaria qualquer coisa no Universo só pra te ver sorrir. Tu me complica, faz com que eu me perca nas próprias palavras, me desconcentra, me faz tremer. Sendo clara: Você me fode.
Mas é, voltando ao contexto, verdade seja dita. Eu passaria uma vida toda ao teu lado. Nós teríamos uma casa amarela (só porque eu sempre quis uma casa amarela), e tudo bem garota, por ti eu moraria na praia ou em qualquer outro lugar do planeta onde teu coração me desse abrigo e teu abraço fosse minha morada. Eu levaria minha cachorra, e tu levarias tua gata. Elas se dariam bem, eu acho. Tão bem quanto a gente (?) (Mesmo que metade do nosso tempo a gente esteja praticamente em plena terceira guerra mundial...), nós iríamos à praia aos fins de semana, iríamos ao cinema às segundas, às quintas eu te levaria pra jantar no teu restaurante favorito, às sextas a gente juntaria todos nossos melhores amigos pra tomar cerveja ou qualquer outra coisa, aos sábados a noite comeríamos pizza com a minha mãe e aos domingos eu iria almoçar com a sua, juntaríamos todo mundo nos aniversários ou finais de ano, viajaríamos nos feriados e iríamos pra um lugar onde não tivesse nenhum tipo de contato com o mundo externo ou senão a gente só desligaria o telefone por uns três dias e juro garota, eu não te deixaria sair do quarto. Faríamos planos. Depois de alguns anos e muitos planos, nós teríamos uma filha correndo o tempo todo no quintal (preciso dizer que com certeza tu vai ser a mulher mais linda e chata de todo o mundo quando ficar grávida) ela se chamaria Valentina, até porque esse é o único nome que ambas as partes estaríamos de acordo, e ela seria a sua  cara, linda assim que nem você, com o teu olhar e meu jeito leve e despreocupado de levar a vida, tu iria se estressar com as artes dela e colocaria a culpa em mim. Eu iria rir, é claro. Eu levaria vocês duas pra ver o pôr do Sol no mínimo duas vezes por semana, e encheria uma casa inteira com imagens estampando minha felicidade por ser você, por estar com você, por ser sua. Insuportavelmente sua. Por ter total direito de dizer que tu és a eleita do meu coração. Pra sempre.
Tá. Agora voltando pra realidade, eu continuo aqui fazendo planos. Pouca idade e eu já consigo imaginar nós duas velhinhas juntas. Eu atravessaria qualquer eternidade do seu lado, sabia? Eu sou apaixonada por cada único detalhe de você, pelo jeito como você anda, sorri, me olha, respira e existe, e veja só, eu me apaixonaria por você, mesmo que você nunca se apaixonasse por mim de volta. Mas eu vou sorrir muito se tu terminar de ler isso agora e me procurar só pra dizer que me ama, nessa noite fria de sexta ou em qualquer outro dia da sua vida.


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