Ontem ela me ligou pra falar que adoraria me encontrar, na mesma hora já se instalou uma sensação gostosa dentro de mim e é claro que eu arrumo uma brecha e digo que dá. Ela diz que tem algo pra me dar. A curiosidade não mata essa gata aqui, mas facilmente e propositalmente eu caio nessa lábia que ela tem. E além do mais, eu amo quando ela vem pra cá e fica um pouquinho comigo dando... uma quebra na sua rotina agitada. Ela disse que hoje vem porque sexta foi um dia especial, eu digo "especial? que nada!". Eu sou perrequeira e acho que é desculpa, ela sempre precisa de um motivo e eu penso que especial é quando ela vem.
E quando ela chegou, me entregou um pacote vermelho paixão, dentro tinha um mimo que só quem me conhece muito bem me daria, além de um isqueiro novo, segundo ela porque sabe que eu sempre preciso e alguns bombons. Tem também um cartão, escrito à mão, dizendo que tava com saudade e que isso não deixa nada bom.
Acho que é hora de resolver isso, então!
Bolei o beck, abri o vinho, brindamos algumas vezes, de pertinho entre beijos sabor frisante rosè, contamos novidades dos últimos meses e segui até o máximo de onde minha interação normal consegue ir, depois disso eu converso com ela de outras formas.
Às vezes nós duas sequer precisamos de palavras porque eu converso com ela língua na língua, boca a boca. Eu digo que amei a visita, tocando seu corpo. Ela retribui o diálogo particular sentando no meu colo, me beijando sem pausas, eu não consigo recuar, ela molhada me obriga à entrar... Sem parar... Meus olhares entregam a paixão... Eu não quero dizer nada, portando não digo. Eu quero sentir. Ela, ofegante, me pede mais rápido. Acelero então o meu diálogo. Tão rápido, mas ela mantém a conversa, o pique. Tudo.
Ela é foda.
E eu escrevi esse texto pra agradecer a sentada. Meu maior presente, com certeza, ainda é ela pelada.
0 comentários:
Postar um comentário