segunda-feira, 28 de agosto de 2023

bon apéttit

Essa gata me faz tão bem, eu nunca digo isso pra ninguém. Quis escrever pra ela um texto de amor desses que conseguem roubar o ar, que a fazem suspirar, que a deixam sem palavras assim como eu fico quando me sinto encarada, deliciosamente dominada, capturada pelos clicks daqueles olhares que são a mais intensa e perfeita mistura entre amorosos e lascivos. Mas eu não sei falar de amor, só sei amar, quis então só dar pra ela... uma dose de uma paixão vaporosa, saborosa do mesmo jeito que ela é. Cheia de amor, de calor, de brilho, de luz, de sorriso, de intensidade...
Quis amar essa mulher sem réguas, sem horário pra acabar e eu sei que minha ideia é bem louca, mas uma mulher, como ela é - contrariando totalmente a música daquela cantora sapatão lá - é pra se comer sem talheres, na cama, no quarto, na sala, na rua, na lua e usando com intensidade as duas mãos, se lambuzando e mergulhando entre os rios que escorrem dela. Deliciosa... e eu já escrevi um textão sobre isso outra vez, pode pá. Eu sou composta de poeira estelar, loucura e paixão.
E nós duas no mesmo colchão somos encaixe, como se eu fosse a pintura e ela a moldura mais linda que já existiu, tinta à óleo, tinta na pele, os dedos dela sempre terminam a noite me colorindo por inteira usando saliva e pra ser mais direta: eu amo quando ela brinca no meu corpo usando a língua, me decorando com uma atenção imensa, com um calor que nem sequer deixa transparecer que fora dessa cama faz um frio de uns dez graus apenas.
Ela faz o que quer de mim. Eu só assisto e curto a viagem... Minha perna treme, meus dedos cravam no ombro, enfim... meu corpo parece agir sozinho, tremendo um pouquinho, pedindo pra ela meter mais forte e rapidinho, segurando ela dentro de mim. A minha respiração ofegante denuncia o caminho certinho que ela faz, bom trabalho, bom trabalho, bom trabalho! Fode impecável! Me bota de cara pra parede, me fode com jeitinho, não me deixa nem pensar, ela pede pra me comer de quatro , não nego nada nunca no ato, bem vagabundinha eu sussurro pra ela já jogando o rabo: bon apéttit. 
Fode hard, fode fofo... mas comigo, o resto importa bem pouco, eu tô completamente viciada nessa mulher e na minha cabeça ela dedica com afinco o tempo dela em ser uma grande gostosa.
No meio de uma conversa qualquer pelo whatsapp ela me manda foto de calcinha no espelho  do quarto, diz que hoje só uma rapidinha antes de dormir faria ela feliz, ela é gostosa no meu colo, gostosa de ladinho, gostosa em pé, deliciosa no banho comigo... e honestamente eu nem sei qual dos lados dela eu gosto mais.
A voz dela no mesmo ambiente que eu, me deixa mesmo contente e seus gemidos encostam no meu corpo, juro, é algo que é praticamente possível de sentir, os gemidos dela e meus dedos são grandes amigos. Sempre juntos na mesma cena. Meu dedo entra, o gemidinho dela chega junto um pouquinho depois.
Ai, que saco... queria transar com ela todo dia, queria beijo na boca toda hora. Queria morar na sua calcinha.
Como é que eu faço agora? Como é que faz pra resistir a esse tesão se essa mulher é um oceano inteiro esperando que eu desbrave... e eu sou só um frágil barquinho de papel navegando e me deliciando por esse mar revolto de absurdas atrações.


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