domingo, 22 de janeiro de 2023

ouô

Você é amor, flor. Ainda é.
Aquele mistura gostosa do frescor de um novo amor com a certeza de que eu sou completamente incapaz de esquecer de cada segundo do que tivemos e tem sido assim desde a primeira vez que coloquei meu pensamento no teu nome, foi amor quando a gente passava o dia todo ao telefone. Sempre foi.
Amor que flui, que acalma, eleva. Que fabricou muita saudade e me deixou com isso. E agora eu vivo cada segundo de saudade. Mesmo tanto tempo depois, ainda há resquícios de você dentro de mim.
Eu queria um novo amanhecer com você dando batidas na porta do quarto e eu me escondendo atrás da outra porta ao ouvir sua voz. Pura timidez minha porque estava debaixo do teu olhar pela primeira vez.
Quero te ver de novo algum dia.
Quem sabe um dia?
Eu desejo que chegue o dia, algum dia.
Quero tocar sua pele, cabelos e coração. Tudo de novo. Uma nova experiência no colchão, na vida. Mais madura. Um reencontro, quero que saiba. Eu não sei mais imitar sua amiga, eu perdi muita coisa no caminho, eu não sei mais nada da sua vida. Mas eu lembro tudo sobre você.
Sobre nós.
Sua voz.
Seu cheiro.
Eu guardo tudo.
A textura gostosa que tem seu cabelo.
Tudo sobre você.
Aonde o céu é mais azul não é mais o meu lugar, mas talvez do teu lado seja.
Sua altura que encaixa tão perfeitamente bem com a minha, tudo. Você foi a coisa mais linda que já esteve debaixo dos meus olhos, flor.
A sensação que eu senti ao ter sua boca em mim.  Na minha. No meu corpo.
Sigo meu voo, como te prometi. Sem você, à contragosto. Mas quero que saiba que eu penso em você todos os dias... E eu continuo gostando demais, demais mesmo da gente.
É isso.
Pra onde foi você, flor? 
Saudade de ti, de nós.


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