Ela me encontrou de quebradinha, na caladinha, nossa clássica fugidinha. No sigilo porque minha vida particular e o que eu faço fora dos olhares dos outros não interessa a ninguém. Fora da rotina, bem longe da minha casa, lá estava ela... bebendo e agindo na emoção, coisa que nem sempre eu faço, mas mesmo não sendo muito boa com emoções, minha razão foi pro espaço assim que ela me mandou convite e localização. "Vem?" "Vamo!" Eu vou, óbvio que eu vou. Ansiando trepar com ela, quem sou pra falar não? Tendo em vista que eu adoro um convitinho sacana, uma trepadinha gostosa no meio da semana, eu aceitei logo de primeira, tesão, solidão ou só falta de vergonha na cara? Eu não sei, mas encontrá-la foi aceitar o que pudesse vir desse encontro e eu adoro, muito mesmo, a companhia dessa mulher, então let's que let's marcha no que é!
No quarto trancada com ela, ela me contou que sonhou comigo, deu saudade e no fundo, ela sentia e até mesmo sabia que me encontraria ainda naquele dia mesmo. Os olhos dela se fecham quando ela sorri e eu acho graça quando ela fala essas coisas. Além do mais, qual é o convite que ela me faz e eu consigo resistir em paz? Nenhum. Ela me tira dos problemas, me deixa off algumas horas na semana.
Adoro implicar com ela e falar que ela só tá querendo buceta e não tá sabendo pedir. Ela sabe que isso não é mentira e por isso também ri. O que ela quer de mim que ela não tem, tirando meu coração? Nada. Não atinge o coração, mas tem a preferência da meu corpo. Minha boca é viciada em lamber ela inteira, devagar. E no resumo, o que ela quer eu adoro dar pra ela, com vontade, fora da regra. O que ela quiser a gente faz. Combinado ou não, quando acontece é tão sempre muito bom. Ela é a única mulher nesse mundo que me faz atrelar, confundir aquele sexo bom, um chá de buceta com paixão.
O gosto dela, enquanto molhada, me satisfaz. Sinto uma sede violenta dessa mulher e do beijo molhado dado nos lábios, lambida na boca e na cara, sem pressa, sem nada. Ela é gostosa, deitada de costas pra mim ganhando dedada é mais ainda. Gemendo baixinho com aquela voz gostosa, é mais ainda. Rebolando esfregando o rabo em mim é mais ainda. Eu poderia listar uma infinidades de coisas que a gente faz que é gostoso e "mais ainda".
Eu andava nua pelo quarto, a luz vermelha pintava e destacava as expressões de desejo no meu rosto, no rosto dela. Ela me acha engraçada, eu a acho mais ainda principalmente quando ela fala que vai acabar com essa minha vida de desprendida, de vagabunda, de farra sentando na minha cara. Eu taco nela com vontade, com saudade, com cuidado. Buceta vicia? Talvez a dela sim, depois do orgasmo, ela me chupou muito molhada, enquanto eu gravava vídeos bobos no insta fumando meu baseado, afim somente de registrar o momento, sem expressar muita coisa. Em pé, na minha frente, percebi os olhares dela percorrendo meu corpo despido, de forma incansável. Me senti realmente um quadro raro, parte de uma moldura linda - que somos nós. Repito a pergunta, então: chá de buceta ou paixão?
Eu nem proponho defesa porque ela não somente me comia, mas me devorava - também - de forma incansável e calmo. Muito nosso.
Ela ferve no meu corpo, fazendo festa como a paixão, como eu e ela dentro do carro, do quarto, de qualquer espaço. Quente como o momento onde eu entro nela, subindo os graus dos dias frios de São Paulo, fervendo o ambiente, eu olhava pra ela, entre os lençóis, dentro dela era tão quente quanto mil sóis. Ela engole e me cospe de volta pro mundo completamente derretida, fazendo com que eu escorra amor. Ela é foda, a moral é minha se eu der pra ela eu fico sem. E sim, buceta gostosa vicia pra caralho. A gente encerra a noite na luz vermelha do meu quarto, discutindo poesia barata, com ela fumando na janela do meu quarto na madrugada.
Vou tomar outra multa por causa dessa filha da puta.
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