quinta-feira, 22 de setembro de 2022

deusa silenciosa

De costas pra mim, ela me provocava comigo encostada na parede preta do meu quarto, o led vermelho bem vivo nos queimava o coração e dava um toque especial na situação, ela me pressionava contra o concreto gelado usando o quadril, eu a puxava pra mim como se eu quisesse provar que seria possível sim dois corpos ocuparem o mesmo espaço, coisa de louco, de duas loucas de vontade... Uma pela outra.
Uma das mãos dela na minha nuca, a outra mão ainda estava indecisa entre entrelaçar os dedos nos meus ou cravar a ponta dos dedos na minha coxa, a língua entrava na minha boca de lado, meio errado e eu adorei. Minha mão segurava o pescoço dela com bastante amor que eu ofereço porque eu sou a maior mete fofo que tem, e o vigor que ela espera porque eu sou do time que mete forte também... Com a mão no pescoço dela eu aproveitei pra acarinhar o rosto dela porque eu gosto mesmo de sentir ela quando ela está tão perto.
Ela mordia meu rosto, eu beijava carinhosamente seu queixo, rosto e boca, mas minha língua invadia seu espaço de forma voraz, ela retribuía me beijando de forma desesperada, eu amo beijo lento, eu amo beijo molhado e ela parecia querer me engolir. Eu adoraria ser engolida, devorada por ela. Me beijou e me lambeu os lábios. Me pressionou ainda mais com o quadril, deu aquela leve e deliciosa reboladinha, senti minhas pernas quase moles, sério. Parecia que ela tinha decorado a sequência das coisas a se fazer comigo, sei lá. Respirei mais fundo e ela deu risada da minha cara. Ela consegue reconhecer o momento que entende que eu tô rendida. Essa filha da puta ainda faz meu coração parar, tenho certeza. Me ferve. Não dá.
Dedilhou com a ponta dos dedos da minha coxa até a virilha, o arrepio foi inevitável, colocou minha calcinha pro lado e foi quando eu pude ter certeza que ela só queria saber o quão molhada eu estava, aquele pele na pele que me deixa apaixonada.
Minha mão entrou na blusa dela, então... Inesquecível meu polegar tocando o seio e a minha outra mão caindo do pescoço pra dentro do shorts, seguindo pra dentro da calcinha... Tão molhada quanto eu, tão molhada que me deu água na boca. Levei meus dedos à boca e eu senti que as pernas dela também ficaram moles.
"Me come?", foi o que ela sussurrou pra mim meio sorrindo meio convidandos, desafiando, provocando, querendo.. os olhos dela fechados. Eu amo a pele dela arrepiada, eu queria ter cada parte do meu corpo encostando dela, no papo memo.
Tirei a blusa dela dela com velocidade, uadauel, o shorts ela mesma tirou em simultâneo. A filha da puta é ligeira demais, como pode. Eu só vi o shorts no chão com a calcinha. Gostosa. Virou, me beijou ofegante enquanto eu brincava de entrar, eu não quero pular nenhuma preliminar mas fica basicamente impossível quando ao mesmo tempo em que sinto ela lubrificada, ela me beija soprando o calor do corpo dela pra dentro da minha boca, deliciosa. Eu adoro quando ela me dispensa tanta atenção e tempo assim, adoro lembrar que ela só tirou a boca da minha boca quando me pediu pra chupar. E assim nos mantivemos até embaçar as janelas, até estremecer as pernas, até as gargalhadas bobas, felizes e descontraídas tomarem conta de nós. Quando nós duas gozamos, ela bola um pra gente fumar no meu quarto dentro desse bairro silencioso, só fumaça subindo. E eu não caibo em mim, de tanto contentamento.


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