Dentre todas essas pessoas que vem, que vão, que passam e eu sei que não me cabem...Ela é a que eu mais gosto quando está, quando vem, quando cabe e encaixa, quando permanece mesmo que naquela janelinha de tempo na rotina apertada e chata que ela tem, eu gosto dela porque é ela. Por tudo e porque sim. Por cada detalhe dela, gosto porque eu fico demasiada encantada quando ela me olha com cara de sono e saudade, adoro quando ela dorme comigo aos sábados, pela tarde. Eu taco beijo, dedo e massagem. Esse é o pique.
Ela tem cheiro de chá de maçã e olhares atentos ao me descobrir, ao me redescobrir de manhã, deliciosa como somente ela mesma, me veste inteira de amor e tira minha roupa toda vez fazendo eu me sentir uma pedra preciosa, uma caixinha de tesouro, uma grande gostosa. Eu dou risada porque acho graça, fofo, único, calmo... Ela fala comigo devagarinho, me beija e rebola lento, e ela faz cada coisa como se soubesse que isso é basicamente meu ponto fraco. Ela me impressiona em tudo que faz comigo e me faz sentir ao me deixar inteiramente recoberta com as impressões digitais, saliva e amor.
Eu saio da casa daquela mulher e ela já construiu um duplex pra morar sozinha na minha mente. Que se foda que é temporariamente.
Ela é audaciosa, cria as situações e me pega. Gosto dela.
Me sinto apreciada encontro pós encontro. Na minha casa, na casa dela, em qualquer lugar... Apreciada mesmo. Apreciada igual ao chá que ela ama, igual ao chá de buceta que ela me serve sempre quente, apreciada igual à minha fumaça e igual eu também a aprecio em cada sentido da palavra. Em cada encontro. Mas não somente isso. Ela me tem de um jeito dela, informal, pessoal, solto, dela. E eu adoro essa atração barata. Ela me ganha e me leva quando eu tô no alto da minha vontade e nos dias introspectivos também, onde eu não quero ouvir ninguém e nem fazer contato visual. Mas se for com ela... eu quero. Porque ela me deixa high. Sem precisar de nada além dela mesma. Ela é puro êxtase.
Eu gosto quando ela bola meus beck, tira minha roupa,, beija minha boca, me conta coisas idiotas, e depois escolhe um filme que minha hiperatividade não vai me deixar ver. Ela me beija, me olha e sorri. Eu não aguento sorriso no beijo. E daí a gente vai chegando mais perto na cama, e é gostoso como a gente soa encaixadinha principalmente quando a coxa dela está sobre a minha. Eu sei que escrevo somente sobre sexo, mas entre nós não é o ponto principal, e às vezes é pra ser só um amasso, mas quando se trata dela fica impossível não ter conotação sexual. Ela me deixa maravilhada, encantada. Fora de mim. Sabe atração animal? Ela longe me restam somente memórias celulares, siririca e saudade.
Ontem choveu. Lá fora chovia e dentro do meu quarto bagunçado... ela me molhava. Me bagunçava também. Ela é ótima nisso. A melhor. Eu sei que ela sabe e - sei também - que ela gosta. Ela é dessas filhas da puta que nascem pra mexer com a gente.
Detalhadamente eu escrevo pra lembrar depois. Pra não esquecer de nada, sobre ela? Não quero esquecer nenhum segundo do que aconteceu mesmo sabendo que não tem como esquecer dela me chamando de gostosa e de bonitinha tão pertinho. Ela ali depois de muito desejo, nua me beijando quase que sem parar no ápice da última vez que estivemos juntas, eu maravilhada e sem cansar. Lindo de ver o tom de pele dela se misturando ao meu e tudo isso misturado ao vermelho do meu led refletido no teto, eu amo ela junto com as minhas luzes coloridas. Traz cor pra minha vida. Brilhante. Ressaltava as sensações, um pacote de emoções deliciosas que eu gostaria de conseguir explicar mas não consigo. Nada do que eu escreva é suficiente pra deixar claro o quanto eu adoro tudo isso, ela é mais que qualquer palavra dessas. Ela é meu sorriso quando eu a vejo, ela é meu abraço mais apertado. Só sei que gosto de verdade dela.
Tá paz!
0 comentários:
Postar um comentário