domingo, 18 de julho de 2021

vileira

Ela é muito meu número essa bandidinha, olha essa cara, olha esse rabo, o jeito que fala, olha o jeito como ela me "vigia" durante o jet me olhando de lado, não me perde de vista nunca e eu acho engraçado. Eu a quero, e eu sei que ela também me quer. Amo ser tão observadora. Ela não consegue falar comigo sem me tocar ao menos uma vez, parece necessidade e eu adoro. Vai me tocar muito mais tarde, pode esperar.
Ela tem potencial de sobra pra ser a minha preferida, o contato dela no meu celular hoje está salvo como mentdband, porque só ela tem essa mentalidade criminosa, safada... mas até semana passada era +551199478... Só porque eu adoro deixar o acaso tomar conta de tudo. Mas eu sei muito bem onde eu a procuro caso queira e é perigosamente fácil encontrá-la. Isso que é foda. Como segura minha vontade maluca de algo que é tão acessível pra mim?
Ela é daquelas mulheres que são capazes de melhorar o clima, e ela sempre aparece sorridente e receptiva, não posso vê-la que já caio pra cima.
A noite esquenta e o clima sobe, ela desce rebolando e ferve muito quando ela brota na minha casa, brota na minha cama, brota na minha vida, brota pra fuder, brota pra bagunçar minha cabeça e minha vida, aprendiz de maldita, aprendiz de filha da puta. Ela tá maluca pra me criar um vício novo, um probleminha mais gostoso. Ela é a mais purinha certeza de um momento bom, a mais purinha sensação de bem estar em 1m61cm de mulher. E que mulher...
Ela tem um ar de Bonnie, piercing no nariz, algumas tatuagens, bonita pra caralho, mas sem ser Maria, fala pelos cotovelos, querendo ser protagonista da minha vida até o meu artigo. Eu nem ligo. Pode tentar, mas tenta sentada, sentando. Fode comigo no jogo aberto ou no escondido, aqui ou lá no barraco do outro lado, usa minhas drogas mais do que eu, vende meus quadrado mais do que eu, e uma ou outra noite, a gente gasta junto esses placo.
Ela é sensação de sorte, tipo achar uma jóia jogada na rua.
Depois de todo jet que ela encosta comigo, ela pede pra tomar na buceta de quatro. Eu já sou mais vibe paixão, dou sempre o que ela quer, mas me amarro nos meus dedos dentro e minha língua invadindo sua boca. Devagar e sempre porque eu sei que assim ela fode quase a noite toda. Meu defeito é ser namoradinha com essas mina vileira. Eu sou puro amor.
Sou boba porque ela é tão igual a mim, ela é pé de barro e eu sou pé na porta, nunca deixo um pé.
Ela é minha cara, também tem cara de brava, fechada, mas sorri na selfie comigo. Ela é maldita, bandida e posturada, eu sou fechada pra caralho, mas ela me abre tipo concha e mal sabe ela que sou eu quem fico momentaneamente apaixonada mesmo que eu não queira nada, juro mesmo: naaaada além dela pelada, e eu só quero isso. E sendo bastante honesta, eu quero muito disso. É delícia demais tocar seu corpo totalmente despido, sua pele que é um ímã, o cheiro da buceta que inebria e faz com que minha cabeça, naquele momento, não pense em nada além de entrar nela, aquele gemidinho que me convida a continuar e me atrai. Delícia que eu quero pra mim. Comer com as mãos, sem educação nenhuma. Armadilha boa de cair.
Eu olho pra essa cara linda que ela tem, chegando, subindo a quebrada quando eu estou lá, segue o protocolo, lava as mãos, me olha, tira a balaclava, sorri... só nesse meio minuto eu já perdi o ar, e aí ela me olha e me pede pra bolar um. Sei que eu sou apaixonada, e que eu só consigo achar que ela é bem o tipo de mulher que combina comigo. Combina demais. A gente deve dar um casalzão da porra. Olha pra essa cara de filha da puta, a milhão na anchieta, nós duas no banco de trás. Eu sei bem que ela ama um perigo, gosta de todo e qualquer risco e eu proporciono alguma adrenalina e é nisso que ela é vicia, é isso que ela quer de mim.
Mas e agora, quem vai me salvar dessa vileirinha gostosa e malvada?


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