Há dias observo essa mulher, há dias ela me dá água na boca e já é impossível negar o que eu quero e que sim, o desejo veio forte. Fiquei dias pensando muitíssimo na possibilidade de um beijo na boca, um toque mais íntimo, um cheiro no cangote, aquelas coisas. O mais fútil do envolvimento humano, o mais delicioso que acontece entre duas pessoas que se atraem fisicamente, eu quero com ela o sexo mais livre que eu conseguir. Eu quero com ela um momento daqueles que me inspiram linhas de uma putaria gostosa, e me fazem sorrir sozinha ao lembrar.
Ela é dessas danadinhas que as noites quentes me surpreendem ao longo da minha caminhada, dessas que eu já conheço bem, mas essa... Uma delicinha embrulhadinha em uma calcinha amarelinha e envolva em tatuagens, vamos misturar arte hoje - ao que tudo indica.
E posso falar?
Eu só quero, tá?
Era meia noite e pouco quando eu me encontrava em contato com o seu corpo, umas doses de whisky a mais na cabeça e pronto, lá estávamos encostadas uma na outra, coladas e à julgar por mim: também , molhadas. Como se nós duas não pudéssemos mais nos distanciar. Talvez não pudéssemos mesmo, tanto que rasgamos as horas que vieram praticamente sem nos desencostar. E que coisa gostosa de lembrar! Ela dançando cada uma daquelas músicas se dividindo entre dar um corte na água, me beijar os lábios e esfregar em mim o seu rabo. Tipo uma gata, saca?
E porra se ela me levanta o rabo, eu dou tapinha! Se ela me abre a boca e mostra língua quer beijo, quer buceta ou quer balinha.
"Você não faz ideia do quanto eu tô querendo te ver dançar, mas também tô louca pra você falar que quer ir embora!" - eu disse e ela riu uma risada de quem sabe que não vai escapar de trepar comigo hoje porque também quer o mesmo que eu. A paciência é uma virtude, mas o tesão me traz uma certa urgência.
Nem duas horas de uma madrugada realmente calorosa e nós estávamos nos contemplando nuas, dentro do quarto.
Esperava por isso? Sim.
Fiquei surpresa? Também.
Um pouco de beijo, um pouco de papo, mais um pouco de beijo, uma dose de Fireball, me beija com gosto de líbido e canela, e quando o beijo encaixa e molha é perigoso, delicioso e divertido.
Meus lábios beijavam os dela bem devagar, meus seios encostavam nos dela, minha mão na sua nunca entre seus cabelos, seu corpo moreno e morno, esquentava ainda mais minhas intenções.
Lambi seus seios como se eu nunca tivesse visto ao vivo um par tão bonito.
Ela quis dar pra mim de quatro, ela quis dar pra mim de lado, mas o que me pegou demais foi ela de cara pra parede, em pé, levantando o rabo pra mim,.com a minha mão em seu pescoço e aquele gemido abafado que só ela sabe dar.
"Mete em mim..." - ela pediu, eu obedeci, óbvio! Eu não sairia dali a menos que ela me pedisse pra sair.
Ela já estava ficando ofegante, cansada, eu também, mas quando eu olhei pra expressão no rosto dela.... Eu só pensava que eu queria mais. Eu não quero parar. Ela não imagina o tesão que eu tenho em mulher suada e mulher que eu faço suar.
Ela me dobrou na cama, me fez ser criativa, me fez não ter pena quando o tapa estalou em seu rosto e ela, por algum motivo, adorou isso e me sorriu depois, aquele sorrisinho de quem me obrigava a me manter firme dentro dela, calou meus dramas colocando minha face entre suas pernas. Nossos vazios foram preenchidos... No quarto.
Ela me pediu um orgasmo, uma dose de whisky, um trago do meu baseado e uma poesia que carregasse seu nome... Mas o último fiquei devendo porque eu não sou boa com poesias, minha rimas são tão vagabundas quanto nós.
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