terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

meia lua

Eu gosto da loucura dela.
Do cheiro.
Do sabor.
Há uma lista infindável de coisas que eu gosto nela. Mas adoro especialmente o jeitinho só dela de me ganhar em plena madrugada, de me fazer sair de casa à qualquer hora, mesmo, eu adoro o beijo sem precisar de muitas palavras, de muita preparação. Eu amo beijos roubados que ela me dá, me tira, me toma de assalto. Eu gosto de me perceber no meio da noite agarrada com ela sem roupa. Dentro dela enquanto ela rebola... Chupando ela inteira enquanto ela me olha. Me assiste. Não resiste.
Eu gosto de assistir a Lua caminhando devagarinho pelo céu, indicando que as horas estão voando enquanto tomamos vinho sentadas no chão da varanda branca, na casa dela, discutindo qualquer assunto, se querendo muito sem saber o que vai rolar ou não. À meia noite, meia lua, nós duas meio altas já, sei lá... É impossível negar que eu molho só de lembrar.
02h20 da madrugada e ela me saca de uma proposta indecente, cheia de ideia que não presta, mas eu sempre estou na mesma intenção e culpo o álcool proveniente do vinho barato. Eu sei que ela gosta quando eu meto chapada.
Ela é profissional em me fazer viver um dia todo de saudades, horas e horas de vontades. Gozar pensando nela nua naquela varanda, na ponta dos pés ou sentando na minha cara, eu sentindo ela molhada... Muitas coisas. Ela é profissional em abrir garrafas de vinhos, em me beijar sem roupa, em me deixar louca,  profissional em estar sempre no meu caminho, profissional em me comer e me deixar com um sorrisinho estampando meu rosto um dia inteiro após. Profissional em me fazer escrever textos pensando na trepada com ela, profissional em roubar minhas músicas que seguem embalando o início de uma aventura fantástica e deliciosa. Eu adoro tudo com ela.
E sendo sincera, eu até esqueço que ela é filha da puta quando ela goza e me sorri. É sobre.




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