terça-feira, 15 de dezembro de 2020

She likes Billy The Kid

Ela arrepia e ferve minha pele, aquece meu coração gelado, deixo minha postura de mulher ruim e malvadinha sempre do lado de fora do quarto, me ganha sem trama, sem drama e sem nenhum planejamento, me prende, me enlaça sem precisar fingir ou falar que ama. O que é o amor perto da vontade que eu tenho de transar com aquela mulher?
Eu a lamberia lentamente da cabeça aos pés, nem precisa mas eu gosto de falar. Cheira Carolina Herrera, pele sabor morango e champanhe, paixão doce, igual meus doces.
Ela olha dentro dos meus olhos e sorri, ou ri. Me ganha ali. Perturba minha cabeça.
Eu a quero para mim. Caralho quando foi que isso aconteceu? Não é difícil de perceber.
E u a q u e r o p r a m i m.
Sei lá.
Maldita, filha da putinha que eu não consigo decifrar, e pra ser bastante sincera... também nem sei se quero. Meu trabalho não é esse e eu juro, entendo nada, mas quando eu bato os olhos nela consigo entender perfeitamente as intenções sujas e deliciosas que ela tem, um olhar que me pede pra casa essa noite, comigo. Ela sonha em viver Bonnie & Clyde, eu sonho em viver Tata & Escobar, talvez Billy The Kid...E ela? Instintiva, fria e sempre controlando a adrenalina, estamos sempre a 200 por hora quando juntas e de tão perigosa eu acho que faz jus ao nome que carrega, a chamo de "Bibi", e de "meu bebê" também.
Num toque intencionalmente mais grosso ela me causa desespero só por eu ainda estar de roupa, como pode? Presença que ilumina o quarto preto, que por ela é muitíssimo bem frequentado, rasgamos tantas madrugadas. Eu em busca da sentada perfeita, e ela é quase capaz de fazer da perfeição algo paupavel... Então.
Agora eu faço o que se eu a quero tanto assim?


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