Eu amo o estilo bandido que aquela mulher exala, bandoleira, pistoleira. Minha Bonnie. Só no olhar já me diz que é parceira, e eu adoro essa comunicação tão nossa e natural.
Desde o início ela virou meu vício. E eu agradeço... Tanto. E tanto. Único vício que eu tenho que me faz bem.
Antes mesmo da minha pergunta ela já topa e diz que sim. Ele foge de qualquer coisa que eu já tive. Tudo é sim. Ela me tira e tirou do trilho se é que algum dia eu consegui andar em linha reta, mas ela... Ela foi muito mais esperta do que eu, muito mais rápida que eu no gatilho. Eu nunca consegui nenhuma esquiva com perfeição, porque eu sempre estive apaixonada demais. Quando ela tocou meus lábios com aqueles lábios que só ela tem foi como se por um segundo tudo de errado que eu penso sumisse, virasse pó.
E o sexo foi só confirmação do que eu já sentia. Carnal conta, mas ela sempre deu conta, além da conta.
Sei lá, ela é tão matadora quanto as jogadas da mina da série de xadrez e vícios que ela me falou exatamente quatro vezes pra assistir, quatro vezes num mesmo dia. E eu só vi pra ter assunto, mas eu sei que ela me entende mesmo que eu resolva ficar muda.
Ela coloca meu mundinho caótico no mudo.
Tem muito tato. Muita coisa além.
Tô escrevendo só para lembrá-la de que ela é (sempre) muito bem-vinda.
Mais uma vez... Câmbio, desligo.
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