sábado, 10 de outubro de 2020

parque de diversões

Chega a ser impressionante o quanto eu adoro o jeito que ela tem de me encostar, me rodear até me dar e ganhar um toque, mesmo que sutil e simples. Ela não precisa de muito para ganhar minha total atenção. E ela sempre, sempre atinge o objetivo de se aproximar de mim. Se é que esse é o objetivo daquela bandida. Mas quando é...ela consegue. Ela é bandida porque rouba a cena. Me tira do eixo, me enfia no bolso, me faz sentir bem.
Eu me sinto um ímã e eu vejo que eu a atraio de onde quer que eu esteja. Ela sempre me atraiu. A impressão que eu tenho é de que ela sente meu cheiro de saudade, uma saudade guardada dentro da minha calcinha e eu sinto o cheiro de vontade que ela exala quando senta no meu colo, sensação parecida com a que eu sinto ao assisti-la me dando sentada na minha cama. Marcando território, nas palavras dela. Marcas que fazem o gosto dela vir a boca. Ela marcou um pouco mais que o território. Mas acho que ela só faz isso pra eu não deixar de pensar nela depois. Mal ela sabe que ela é equivalente a qualquer vício que eu tenho ou já tive, e eu considero aquela buceta como um dos (meus) piores porque ela é daquele tipo de mulher que eu gosto demais. Mexe mais que deveria mas isso é consequência de mexer com quem está quieta. Classe dela: m a l d i t a. Tipo de mulher que abala a estrutura. Tudo naquela mulher me excita. É o jeito que fala, é o jeito que beija... Eu até já sonhei com essa filha da puta, mas hoje em dia quero saber somente de realização. E eu posso afirmar com propriedade que a sentada dela é muito melhor e muito mais gostosa do que eu poderia imaginar. Eu piro em olhar ela no espelho. Piro um pouquinho, também, quando não a vejo.
Eu e ela quando nos juntamos ficamos bem demais... bem até demais. A gente se dá bem mais do que a gente deveria se dar. Mas quem é que define isso ? Fala pra mim.
Nós nos damos tão bem que às vezes é tão ruim quando ela não está por perto. Digo, perto o suficiente para que ela possa me rodear, rodear e encostar em mim. Eu amo aquele toque. Eu observo a aproximação e aceito. Estar na companhia dela é ter muitas possibilidades dentro da possibilidade do que nós tivermos no momento. E eu gosto muitíssimo do que nós conseguimos fazer, não importa o que dê entre nós, eu e ela sempre dá bom e muita diversão.
Juntas somos um parque de diversões. Ela comigo mata o tédio. Essa companhia 10/10 que ela me oferece já faz tudo ser diferente.
E tudo isso eu tô escrevendo só pra lembrar para mim mesma que ela é só meu pente... pentezinho, sem sentimento nenhum.
Nenhum?
Tá.
Mas nenhum?
Ninguém me avisou que eu não deveria trazer sentimentos para essa festa e a filha da puta virou meu xodó, perigosa&Gostosa Imbatível. Mata minha fome, transborda afeto, ganha atenção, uns textos safados e um monte de siririca ao longo dos dias da semana. Sinto-me envolvida. Ela é parque de muitas das minhas diversões, responsável por toda hora eu ter um frio na barriga. Coisa diferente.
Quando eu toco a pele dela, isso já diferencia ela de tudo. Nem que eu escrevesse um milhão de textos eu seria capaz de mensurar (mas eu vou continuar tentando).
E pra mim se a gente ficar perto já está tudo certo, é bom demais. Por isso que é foda eu gostar de alguém tão suja e filha da puta, igual a mim. Foda, mas eu gosto dela. Gosto mesmo.
Ela tem um par de olhos famintos, com olhares mais famintos ainda. Um olhar que me tem na mira, me engole mas também me dá conforto e segurança. Linda, linda demais. O olhar dela me devora, os sorrisos que eu ganho são um bônus gostoso. Ela me devora com o olhar, e eu adoro porque eu sei que ela vai me comer tão gostoso quanto me olha. Olhar penetrante e delicioso. Tão delicioso quanto ela, quanto esse baile, quanto essa noite, quanto a companhia e quanto olhar ela sentada no meu colo, o paredão segue estralando. Não vai dar pra ficar em paz se eu não comer ela em qualquer viela dessas, ela quer dedada e eu quero ganhar sequência de bucetada, então acredito que dupla melhor que nós duas não há.
Essa noite tá sendo movida a whisky, alguns nospi e a vontade acelerada que eu tô de dar tapa naquela raba. Certos assuntos só fala quem sabe.
Ela segue sentada aqui e eu só consigo me lembrar da buceta dela tão perto de mim, coberta somente por esse tecido que ela veste, tão fino, e é tão inapropriado pensar isso... Será que é culpa da droga ou é a vontade de arrancar essa roupa dela que eu sempre tenho? Reciprocidade é já é combustível pra eu fugir alguns minutinhos com ela daqui diretamente pro paraíso, prazer. E quando a gente finalmente chega... Ela me deixa lá. Flutuando o dia inteiro, maravilhada com cada gozada que ela me dá. Só quero qualquer tipo de alucinógeno, estar com ela e um pente.
E hoje, especialmente hoje, é só mais uma noite paulistana, boa companhia, festa clandestina, meus planos pra hoje nem era comer a buceta dessa menina. Mas ela... Ela muda quase qualquer plano meu.
E que se foda.


Share:

0 comentários: