quinta-feira, 24 de setembro de 2020

meteflix

Eu adoro aquele jeitinho que eu só vi nela, tão descontraído, descontrolado e bem vivido. Do jeitinho porra louca style, dessas mulheres que conseguem me fazer inspirar love love de segunda à segunda, sem pausa.
Aff. Mulher demais pra mim!
Ela ganhou minha atenção devido a indecência da primeira olhada que ela me deu... Benza Deus! Sério. Desde a primeira vez em que ela botou aqueles olhos lindos em mim, eu já me senti desejada de alguma forma, me fiz de inocente e fui metralhada de olhares indecentes, insaciáveis. Do tipo de olhar que te come, te engole, te lambe, te molha. Eu me lembro como se fosse ontem.
Será que eu já estava mesmo na mira dela?
Ou foi ela quem entrou na minha?
Só sei que foi assim que ela me chamou atenção, me olhando faminta de um jeito que eu não sei explicar. Era até delicioso.
Ela é do tipo de mulher que fode minha cabeça com uma facilidade tremenda que eu acho até inaceitável, juro.
E de primeira eu adorei o cabelo meio bagunçado, a carinha de bêbada, de alegre... Eu amei tudo naquela mulher, só não me ocorreu de primeira nenhum pensamento desejando acordar com ela na manhã seguinte porque ela era tão efusiva que eu não pude conter minha leve antipatia. É, eu sou chata demais... Queria que ela entendesse como funcionava meu processo pra fazer um novo amigo, mas ela já chegou com aquele sorriso, e emplacou um "Oi né!" E ainda me chamou de Jé.
De Jé? Porra. O que me deixou simpática foi a quantidade exagerada, diversificada e desnecessária de droga que eu usei aquela noite. E a carinha linda que ela tinha ajudou um pouco mais, confesso.
Eu saí de casa na pretensão de arrumar mesmo algum probleminha aquela noite e a encontrei. Depois do primeiro oi, eu bem maldosa lembro que a abracei apertado, aqueles abraço com o corpo colado, sabe? Ela me olhou e sorriu e dali em diante ficou a noite toda g r u d a d a, plantada do meu lado, muita distração pra mim, muita distração pra ela. Eu não sei muito bem o que ela esperava de mim, mas foi rolando como se ela já me conhecesse e eu só conseguia pensar que era intimidade demais pra quem ainda não bagunçou minha cama. Ainda, minha cabeça ressaltou.
"Então vamos fazer acontecer?" - Meu lado malvadinho me falava no ouvido. A festa ecoava a rua toda, aniversário de alguém que a gente tinha uma estima em comum. "Não vai me ganhar tão fácil só porque é gostosa."- Eu repetia em pensamento e o cheiro dela de mulher vagabunda exalava o cômodo como se me convidasse a adentrar todo o seu espaço. E acho que convidava mesmo. Com o olhar, ela era estranhemente permissiva, eu conheço aquele perfume. E o olhar também, sou presa fácil.
Minha cabeça ia e voltava e ao mesmo tempo que eu só pensava em não cair naquele papo, só conseguia reparar que a calcinha dela era preta. Hmm. Minha cor favorita. E ela estava deliciosamente e acredito que até estrategicamente coberta somente com um vestido indecente, preto também. Não consegui conter meu olhar um tanto quanto invasivo e babaca. E eu nem sou assim. Desculpe-me.
Meu pensamento perturbou ainda mais quando ela bebeu do meu copo, roubou o beck da minha mão, me sorriu e me tocou muito pra quem eu não ainda não tinha me fodido nenhum pouco. Mas depois eu até me habituei.
Naquela mesma noite, só que mais tarde eu senti dó de quem queria usar aquele banheiro, porque a gente fodeu por uma hora inteira e mais alguns minutos ali, sem dó. O sorriso dela de quem não ia ceder, eu tava na onda da bala sem parar e sem tirar de dentro, vai me cansar? Vou te cansar primeiro..." sem interrupção nenhuma. Eu quis vê-la no dia seguinte porque o bagulho ainda tava quente, sabe quando você vai pra casa pensando na pessoa com dois dedos dentro de você? Quando você sente ela dentro de você em momentos aleatórios ao longo do dia? E depois do segundo dia eu quis vê-la novamente, só pra gente se esquentar de novo. A saudade bateu na primeira semana sem ela e de lá pra frente eu só me lembro das noites que eu terminei ao lado dela, não que seja sério isso que a gente tem.
É somente nós.
O contato da pele com a pele. O jeito que ela me faz gozar, a cara de pau que ela tem de dar a louca e me chupar em qualquer lugar.
É mais que sexo. Com certeza é mais que sexo.
É a voz dela falando que quando eu uso aquela polo branca eu deixo ela molhada, ou quando ela vem ver filme mesmo sabendo que é só desculpa, armadilha. Nem netflix eu tenho.
É só a gente, sendo a gente. Hoje ela só tira o baseado da minha mão se for pra encaixar a buceta e hoje eu gosto quando ela o faz. Diz que não aguenta ficar longe, então logo eu peço: não fique.
Toda vez que eu fecho meus olhos eu sempre me lembro das minhas mãos encaixadas no quadril, quase encravadas naquelas coxas, do jeito delicioso como ela sentou no meu rosto, rebolando molhada... De como ela me perturba, foda absurda.
Eu amo as noites onde a gente tá perdida em São Paulo tão louca, frequentando uns picos tão sujos que os pais dela não iam gostar de saber. Fazer o quê? Qualquer buraco que ela me enfia eu fico feliz desde que eu encerre a noite sentindo o tecido molhado da calcinha dela, aquele segundo onde meus dedos deslizam por entre seus lábios, calcinha de lado, "é melhor", ela molhada, uma metida rápida e eu a olho com o meu melhor sorriso sacana, ela retribui com carinha de quem quer tomar mais forte, e assistir o olhar dela pedindo é a melhor parte antes de eu arrancar a roupa dela. Eu gosto quando ela tira meu ar colada em mim, sem perder o ritmo das batidas dessas músicas com conteúdo chulo.
Quanto mais ela é ela, mas ela me ganha.
Putz.


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