terça-feira, 26 de maio de 2015

Sereia Azul.

A sua falta. É exatamente sobre isso que escrevo, sereia azul. De novo é sobre a sua imensa falta.
Quando foi que eu deixei de te fazer sorrir?
A falta é algo engraçado porque quando você se cansa da pessoa e aí manda ela embora, e ela vai, e depois você sente falta até dos defeitos que te fizeram cansar da pessoa. E então você percebe que poderia ter relevado o fato dela demorar quarenta minutos pra fazer uma maquiagem pra vocês, sei lá, só irem até o shopping trocar um sapato. Você sempre odiou atraso, mas esperaria até horas pra só ver aquele sorriso lindo vindo na sua direção. Bem na sua. Porque era você o alvo dela querer ficar tão bonita.
Hoje eu percebi que um dia nossos dias foram ensolarados e cobertos por sorrisos, meus, seus e nossos.
"Nossos".
Sinto falta do seu ciúmes inseguro e infantil, eu sempre pude ter certeza de que você era a mulher mais linda que eu já vi em toda minha vida, e eu sempre achei que você se sentisse como tal. Me perdoa por não ter feito você perceber que você era a coisa mais incrível que eu já conheci.
E quando você tiver pensado que eu estive com algum outro alguém, lembre-se do quanto meus dias ao teu lado foram bonitos e cheios de luz.
Das vezes em que me achou dispersa, lembre-se do dia que você me escreveu aquela música idiota, que eu disse que odiei e mesmo assim fiquei cantarolando ela o dia todo porque sua voz soava maravilhosa quando chegava no refrão. Maravilhosa como tudo que envolve você.
Lembre-se que você é minha estrela guia, minha âncora, meu cais. Você é minha sereia, história de pescador, até porque os detalhes só nós sabemos. Meu verão de 88, felicidade direto da lata.
E se ainda assim tudo vier abaixo, sereia azul, se lembre que você continua sendo aquela que porta o amor. E eu continuo sendo só eu. Um quadro sem graça. Eu sou o mar, mas a sereia é você.
Agora... volta?



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