terça-feira, 21 de abril de 2020

¡Mi ritmo!

Explosiva, do tipo de mulher que me irrita, rebate tudo que eu falo, tem um gênio forte que mal bate com o meu, mas veio embrulhada numa carinha bonitinha e pegada forte. Ligeira e filha da puta. Me gusta. Faz meu olho brilhar.
O que eu acho que mais gosto é que com ela o resuminho sempre vem forte, aquela velha história de forte pra dar sorte. Já eu considero sorte ela dentro do meu quarto, rendendo e rendida pra mim, sorte é eu achar a calcinha dela no outro dia perdida atrás da minha cama.
Eu gosto muito mesmo da companhia breve que ela me oferece, rouba minha noite de sono, invade meu quarto pra me presentear com uma sentada intensa no meio de uma madrugada, depois de um dia cheio de estresse. Ai então ela volta pra vida normal, que pra ela cabe.
Meu casual.
Chega, interfona, atravessa o pátio e adentra o meu quarto durante a noite, madrugada... ela subindo a escada já sei que vem na mesma intenção, geralmente não cedemos nosso tempo pra muita conversa, luz colorida do meu led ok e ela engole minha timidez já no beijo, a ideia é mesmo não perder nenhum segundo ao lado dela, eu lambo ela dos pés à cabeça, resultado: gente trepa forte e ela geme alto, prevejo uma segunda multa pelo mesmo motivo, é que eu juro... Adoro o silêncio, mas acho tão maravilhoso meu prazer pessoal em escutá-la gemendo cortando o silêncio das madrugadas banais e silenciosas do meu bairro, madrugadinha maluca pra bagunçar a rotina dela, enquanto ela... Bom, ela segue fazendo o que faz de melhor: fuma da minha planta, distorce minha realidade, faz meu corpo trabalhar igual maluco pra produzir serotonina, desaparece com as minhas horas, ela dropa 1/4 e me fala que o lugar preferido dela no mundo é o meu quarto, falando assim, eu até acredito, ela fica slow, mas fode hard e esquece a hora...
"Eu tô sem sono"
"Eu também, mas não quero ir embora..."
Vai foder no meu ritmo, então. Quando ela sai do piloto automático eu seguro muito firme o manche e assumo o controle da situação, gostosa, ela segue no ar, plena e voando. Tiro ela do chão, a gente plana numa brisa só nossa, é algo pessoal demais, mas ainda assim sou passageira de cintos apertados, precavida. Cuidadosa e protegida.
Eu também muito louca só penso em tomar uma sequência de bucetada, enquanto imagino se o seguro de vida dela sabe que ela tem como hábito ser enforcada. Fazê-la molhar enchendo aquele rostinho bonitinho de tapa é meu hobby, meu único interesse, tipo um esporte, treinamento porque a prática leva à perfeição. Ela derrete no meu toque, eu sinto... Foda é que eu tenho pouco tato. Sou bruta, rústica e sem limites. Talvez por isso ela goste, talvez por isso ela ainda volte.
Gata, nóia e vagabunda, ela é um combo. Do jeitinho que eu gosto, pertencente à classe: maldita, mas não me ganha e nem se dá, se falar de amor eu veto mesmo, sumo mesmo e vice versa então o acordo é ela nunca ficar pra ver o Sol nascer da janela do meu quarto.
Te quiero mucho, mucho... mas comigo e com você é sem dó e sem afeto, cariño.



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