Ela docemente se envolveu na loucura que é minha vida. Ganhou meu coração fajuto num dia desses aí uns tempos atrás. Corro atrás dessa maldita igual cachorro atrás do próprio rabo, braba, cara de filha da puta, jeito e ar de quem ainda vai foder minha vida, bagunça minha cama e minha cabeça. Tem todo espaço e eu dou todo espaço. Me pega, diz que sentiu saudade, eu acho que ela gosta muito e tenho certeza que eu gosto muito mais. Ela é o que tem de melhor nessa vida. Amo o jeitinho despojado que ela tem de lidar com tudo, presença, vibe, vida, tudo leve, é minha sem querer, me sinto ligeiramente dela mesmo que eu não entenda ou não queira, sentimos. Jeito de bandida que me atrai, ela é muito mais que um beijo muito gostoso e uma foda que encaixa tão certinho que qualquer toque dela ou muita proximidade dela comigo já me molha. É sempre a mesma fita, mesma ideia, mas nunca foi e jamais será arroz com feijão ou mais do mesmo. Contato é fundamental entre nós. Química maluca. Amo cada sensação que só a pele dela me faz sentir. Viajo nas olhadas que ela me dá, me beija sorrindo, goza pedindo tapa na cara.
"sem dó?"
"sem dó." - sorri e eu quase nunca aguento, bato mais forte que a saudade que eu sinto dela.
Gosta de foder comigo na onda do green, um shot depois e ela pede na xota. SinceraDireta&Leal.
Nina Simone tocando mais uma vez... O velho quarto rosa e azul, tudo no mesmo lugar, aquele sorrisinho implacável dela me puxando da sala até entre as coxas dela. Caminho que eu faço de olhos fechados. Sei de cor.
I put a spell on you... because you're mine... - Ela canta e geme, fuma enquanto eu chupo. É a favorita dela, ou costumava ser. Ela sempre muda, minha Lua, cheia das fases, ela é mil em uma. Escapa entre meus dedos, mas mesmo assim dela eu gosto mais que maconha, clichês com ela fazem sentido e eu entendo pouco sobre todas as coisas que eu ando sentindo. Sentimos.
Às vezes me sinto presa a ela, tem semana que eu penso nela de forma constante, várias formas e a todo instante. Saudade sufoca, faz com que eu não queira mais ser ou estar com mais ninguém. E eu gosto dessa liberdade de falar sobre o peso da vida sem que ela fuja ou sei lá. Ela é presença leve, mais que a minha fumaça no teto do quarto dela e com ela/pra ela eu nunca tô cansada. Se isso não for amor, é muito mais, perturba minha cabeça mas me traz paz, meu algo a mais. Maldita, reciprocidade ao extremo, amor ao extremo, tesão ao extremo e toda aquele rolê de foda mais foda.
Ela segue invicta.
Sentimos.
0 comentários:
Postar um comentário