quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Com amor, Amora.

Escrevo aqui esta carta sem destinatário.
Eu já não tenho um nome, um endereço, um coração pra quem eu deva enviar essa carta, ainda assim escrevo. Saudade de quem eu fui. Saudades dos sorrisos que tu me destes, saudades dos dias de Sol ao seu lado, do sorriso doce que abria ao me ver subindo escadas da estação Trianon-Masp. Na carta eu não digo isso, sobre a falta. Escrevo poemas, poemas breves como aqueles que você gostava de ler. Eu só queria que você soubesse, meu bem, te guardo com saudade, com carinho, com amor.
Que ainda que eu parta, minha despedida seja por ti perdoada e que seja breve, que seus dias continuem leves e que você sempre sorria ao se lembrar que de todos os lugares do mundo em que eu já estive, teu abraço continua sendo meu lugar favorito.



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