sábado, 6 de março de 2021

Piu

Hoje era pra ser mais uma noite comum. Tranquila. Eu não queria arrumar nada, mas quando eu bati meus olhos nela, juro... me deu vontade, acho que minha boca até encheu de água, mente encheu de besteira, putaria das braba. Ela sabe que foi exatamente assim, porque eu falei, não dava pra guardar pra mim.
Meu relógio aponta 1h13 da madrugada e nos primeiros cinco de ideia com aquela mulher era como se minha boca implorasse por um beijo dela, ela fala que vai me beijar muito, mas só mais tarde, ela e esse sorrisinho enquanto mexe no cabelo chega a ser maldade, vai e volta. E eu deixo ela dançar.
Eu corro pra lá, corro pra cá e ela me esperando no mesmo lugar. Eu sou obstinada.
A diversão começou mesmo quando eu parei pra observar o jeitinho louco daquela mulher. Tranquila, calma, direta e plena, vivendo a vida no máximo, ela gosta de dar a xota só pra quem não presta, ela até faz isso parecer regra. Vai saber se não é? Se for, não fujo tanto.
Ela tem cara de filha da puta e de quem gosta muito (muito mesmo) de um empurra empurra em uma sessão num motel qualquer, gosta de ferveção e o resumo da situação é que ela me olhou e me escolheu, eu não falo não pra piranha que gosta muito de trepar assim que nem eu, papo reto. Ela vai sentar pra mim porque ela quer e porque eu quero o dobro, também. A vida com essa mulher é vida no topo, sexo é instinto, e eu vejo o quanto eu gosto de explorar o corpo dela, beira o instintivo mesmo e a via de mão dupla é eu e ela concordar que dá pra transar na viela da favela, no carro dos meus parceiros, já falei que eu não nego fogo né? Não nego foda pra mulher gostosa, quer buceta eu vou dar, quer dedo, língua... eu dou. Local? Ela tem mil opções, lá em casa, motel, banheiro, a deixo livre pra escolher, o que ela quiser de mim ela vai ter. Eu só adoro criar experiências, e ela melhor do que ninguém sabe que ter afeto com qualquer um do meu bonde é zero expectativas.
Caçadora de adrenalina me encontrou essa noite e hoje ela tá no meu porte, eu gosto é dessas, das que chegam sem pudor nenhum, das que mostram mesmo a intenção, olha pra mim, joga o cabelo, joga na minha cara que eu faço acontecer.
O baile estrala, eu estava em paz, mesmo... mas ela joga aquele rabo (lindo) pra cima, joga pra baixo, me olha e dá risada, é impossível não atrair o meu olhar. Ela sabe muito bem como chamar atenção.
O plantão acaba.
2h06 e ela já tá partindo pra rebolada no meu colo, assunto particular, minha mão desliza na nuca, eu puxo de leve o cabelo, ela gosta e arrepia. 2h38 eu tenho certeza que o fim dessa história vai começar quando eu virar ela de costas, meter forte, pressionando o rosto dela contra a parede da viela e eu quero muito mesmo descobrir o que vai vir após. Nem vou apostar. Ela tá rendida, eu tô rendida.
Eu vou tomar minha Jack, on the rocks em uma mão e as coxas dela na outra, deslizando eu percebo que eu tô quase entrando dentro do shorts dela, ela entrelaça os dedos entre os meus, vou falar o que mais? Eu não quero nada mais, olhando-a de perto eu consigo sentir o quanto ela quer meus dedos dentro dela. Acho que ela consegue sentir minha fome incessante de buceta também.
Filha da putinha, ela tem um cheiro que me atrai e essa daí eu conheço a caminhada: gosta de bala, gosta de um baile, de ser xingada, de tapa na cara, de ser enforcada, de transar no sigilo, com ela é tudo no piu, pede pra eu meter até cansar olhando-a cara a cara, me pede e eu dou farinha e bala, ela fica à milhão mas senta em câmera lenta, goza e escorre... Me pede no ouvido pra chupar, ela mata um pouquinho da minha fome de buceta. Mulher gata, me lambe e me bota pra lamber além de linda fode comigo e me arranha quando goza, marca minha pele, marca o meu lençol, trepa uma ou duas horas sem parar, da viela até minha casa sem eu tirar meus dedos de dentro dela, mas ainda assim não marca minha cabeça, minha mente blindada impede que qualquer coisa além de uma foda aconteça.
Ela não agrega nada, não cura minha dor, não traz quietude... mas mesmo assim eu vou transar com ela.


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