terça-feira, 30 de março de 2021

sócia da nasa

Gosto do jeito dela de agir comigo, carinha de safada, de cada olhadinha que ela me dá sempre na maldade, muitas trepadas minha e dela sempre no impulso e eu gosto é disso. Gosto mesmo. Mas ela é filha da putinha demais até pra mim, às vezes eu não consigo acompanhar. Ela é sagaz demais, quando eu menos esperar ela vai estar na minha cama, em cima de mim - espero que nua - iluminada pela Lua cheia que beira minha janela nas madrugadas geladas do meu bairro, e pela luz vermelha do led do meu quarto. E se ela não vier, não brotar, mas ela falar "vem, mas vem agora" eu atravessa São Paulo. Ela não é sócia da Nasa, mas o rabo dela é de outro mundo, e eu indo atrás dela é igual foguete, ela dentro de mim eu vou até o céu e volto. Me joga pro alto.
Ela é das braba, das que me vê com outra e fecha a cara, me quer só pra ela, quer o status que eu não dou, quer que eu pense somente nela, sussurrando no meu ouvido que vai me dar chá de buceta e cavalgada "do jeitinho que eu gosto" até eu me apaixonar. Vai funcionar? Não vai. Mas ela ainda vai sentar pra caralho, e é importante dizer que a filha da putinha gosta e cavalga tão bem que acho que na outra vida ela foi um jóquei. Gosto dela por cima de mim e da sensação de ali ela me comanda, me domina. Adoro mulher que manda, mas eu nunca obedeço. Única coisa que ela manda e eu obedeço é quando ela pede um dedo a mais, tapa na cara ou pra meter mais forte. Acho até graça quando ela fala que gosta da minha "postura de bandida má", que eu sou virada no 360° e ama a minha cara fechada, sabe que o encaixe é bom desde o primeiro, e de primeira foi tão clichê: foi só mais uma noite, mais um jet, mais um baile, mais um perdido que eu dei. Lembro que eu tava tão alegre aquela noite e ela de copão em uma mão e balão na outra, hora ou outra ela dançava extremamente a vontade mesmo estando em terrenos hostis. Eu só a conhecia de vista e ela só me conhecia por vulgo, tudo nela me agrada... mas eu não quero nada demais, só quero um jet com ela, mais uma dose e muita paz. Eu sempre tô em paz.
Sinto-me perdidamente encantada por cada segundo em que me encontro coberta pelos olhares insaciáveis dela, ela me tem, e me tem de novo logo após. Não me cansa. E quando acaba ainda assim ela me mantém pensando em transar com ela. E junto com os olhares normalmente costumam vir toques precisos, resumindo: ela sabe muito bem o que quer, isso me excita, e sabe o que tem que fazer comigo. Poço de endorfina, oxitocina, serotonina e qualquer outra ina. Eu me sinto tão atraída por olhares singulares que eu posso afirmar com convicção que até espero, eu anseio mesmo por momentos ao lado daquela mulher, eu busco por experiências ao lado dela.
Ela me enxerga além, mesmo me conhecendo tão pouco, ela me olha de uma forma tão humana e com ela eu crio tantas e tantas memórias que me pareceram perfeitas onde nós só estávamos sendo nós mesmas, e nada mais. E a gente nunca precisou de muito mais do que a gente, qualquer ideia na mente e adrenalina correndo no sangue. Ela sempre me encantando feito hipnose usando a mesma fórmula de sempre, me comendo do jeito certeiro que só ela consegue, de quatro na minha cama eu não aguento. E eu gosto tanto do tom de voz dela baixinho no meu ouvido, fã das expressões se controlando, segurando o gemido e não conseguindo... e quando ela goza eu acredito que é ápice do meu contentamento, paraíso, puro deleite e satisfação pessoal, sensação de missão cumprida.
É puro ego.
Só pela trepada que eu ainda fico com ela.


Share:

segunda-feira, 29 de março de 2021

peixe francês e o último adeus

Olá, sirène.
Quantas vezes eu fechei os olhos e sua voz ecoou na minha cabeça, como uma ordem? Inúmeras. As mágoas viraram somente grãos de areia, mas se eu juntar tudo, eu tenho dunas. Já falei disso.
Você sabe que conduziu e direcionou meu senso de certo e errado ao seu favor, você não considera isso minimamente errado? E é sensacional a forma que você consegue me controlar até quando eu tenho certeza de que sou eu quem estou no controle, e eu adoro estar sempre no controle, pelo menos no meu, você não acha errado fazer eu pensar em você até enquanto minha língua tá dentro de outras bocas ou deslizando em outros corpos. Tenha dó de mim, mas espero que saiba que eu não vou ter de você. Você brota na minha cabeça feito um insight, a ficha que cai quando eu tô quase gozando na mão de qualquer outra que não seja você.
Você nunca me quis de verdade, né? Por que você faz isso?
Você faz eu me sentir no erro até quando eu tô acertando em cheio, acertando bem no meio do alvo porque eu sou boa de mira pra caralho.
Acertando pelo menos comigo mesma, pra variar um pouco, só um pouquinho... né? Seriam esses as sombras, fantasmas da minha mente que a ***** falou que eu preciso libertar? Possível que seja. Sensação de ser a vítima. Mas aí eu lembro que eu não tenho dom nenhum pra vítima. E então eu sou a culpada? Sou vilã? Sim? Mas por que?
E que se foda, eu citar qualquer coisa sobre essa história é só mais somatória pro blá blá blá, não busco por resposta nenhuma mais, escrevo pra te apagar aos poucos como apago palavras, e adoraria fazer de você tão fácil de se apagar quanto rascunhos à lápis. Eu te amo, mas muito. E ainda assim não dá pra falar sobre seu lado bom sem me lembrar do seu lado ruim, e vice versa... Então eu sempre faço um bolo de palavras contraditórias. Não quero que pareça drama, mas às vezes até eu acho que é. Não me arrependo, mas às vezes sim. não te quero pra mim, nem ao meu lado, nem comigo, nem próxima, se possível não esteja sequer dentro da mesma cidade, se possível quero que saia da sua cidade a cada evz que eu for propositalmente transar com alguma amiga sua, no sigilinho, mas às vezes e só às vezes sim, eu quero você... Às vezes acho que você é essencial feito o ar. Sei que me balança feito o mar.
Às vezes eu queria ter conduzido essa história de uma forma diferente. E dentro do meu diferente já teve diversas situações onde eu te comia somente pensando apenas em estar longe de você, o prazer pessoal de estar dentro de você eu já deixei de lado há muito tempo. Mas eu sou maldita né? Eu sou dominada pelo tesão e ego. E quanto mais eu pensava em parar, mais em continuava, mais o meu sangue fervia de ódio, mais seu olho revirava... Te foder é o prêmio que eu ganho sem querer, querendo. Me falta paz, buceta nunca faltou. Mas com você... É sempre como se meu corpo não obedecesse mais às ordens dada pelo cérebro, à minha racionalidade, obedecesse somente ao instinto, ao sexo. Desde quando a gente virou só sexo?
"Não fode, Jéssica." Aaaaah, eu fodo sim.
Mas é você quem estraga tudo. E demorou pra eu perceber.
Sempre.
Às vezes você estraga da melhor forma possível.
Mas não deixa de estragar.
Às vezes eu acho que você não merece sequer meu desprezo, mas às vezes.... Às vezes eu te desprezo, sim.


Share:

segunda-feira, 15 de março de 2021

ratoeira emocional

Em todos os meus trinta e cinco anos de vida eu nunca me senti tão presa a alguém nesse mesmo nível em que eu me sinto presa nela.
Às vezes eu tenho uma leitura errática e contestável da situação, vejo como se eu fosse realmente incapaz de viver uma vida feliz e em paz, sem nenhum resquício dela, sem nenhum reflexo de tudo que passou. Mas o foda mesmo é que a sensação de me sentir rato vem não somente quando eu fujo, mas também quando eu fico... Porque quando eu fico eu percebo o quanto ela é ratoeira, ela é só armadilha em formato de mulher que me atrai e me deixa presa ali, igualzinha a todas as outras. E quando eu me soltar eu sei que eu vou me prender de novo entre as pernas dela, ou de qualquer outra porque eu sempre fui assim. Acho que só quero ser experiência pra mulher que me atrai. Mas com ela... Sempre vou me arrepender, mas depois o arrependimento passa e eu vou voltar mais uma vez. E depois de novo. E aí? Adivinha. Amanhã eu não vou responder porque eu sempre entro numa brisa de devolver todas os perdidos que ela me deu, e então ela vai se sentir usada, vai me achar escrota, mas também vai passar e novamente... foda-se, é sempre a mesma merda. Cíclico. 
Mas hoje... bom, em mais um momento de loucura me encontro na presença dela sem nem mesmo entender porque eu tô aqui.
Quando o queijo é bom o rato volta também? Não sei. Penso que sim, eu nem sou a mais fã de queijo, mas enfim. Mas é de novo e sempre isso. Que agonia do caralho, parece que é sempre involuntário o mal e o bem que me faço.
Eu não tenho mais nenhuma ligação com essa mulher - e faz tempo...-  mas o exato segundo em que os lábios dela se calam e o silêncio se torna parte majoritária da conversa é sempre o pior pra mim, por trás da minha cara fechada nesse segundo, e juro só nesse segundo há uma mulher coagida, presa na teia da aranha que ela é, faz eu me sentir mesmo apenas um inseto perto dela.
E ela protegida com um simples olhar frio e armada com um silêncio consegue me esmagar dentro do ambiente. Entre o silêncio e aquilo que o corta, bom... Eu prefiro as acusações.
Eu ainda fico na defensiva, como se eu tivesse que prestar conta de algo, provar algo pra ela sempre. Autodefesa, será? O olhar dela me desafia (eu amo ser desafiada) ao mesmo tempo em que usando acusações mesquinhas ela mira no meio da minha testa e atira, mas o silêncio dela é o que me mata. Me acerta em cheio. Eu me vejo dando espaço demais pra ela ser tão filha da puta comigo. E com ela, o silêncio nunca foi algo confortável e sempre ficou uma sensação chata no ar, e em mim sempre há aquela velha vontade imensa de fugir, sair correndo mesmo (se for preciso) e deve ser por isso que ela sempre tranca a porta do quarto. Priva minha liberdade.
Hoje o problema não é nem entender o motivo pelo qual eu vim, que se foda que eu estou aqui, mas entender o motivo que me faz continuar vindo. Acredito que além de muita droga na cabeça, carência emocional, um monte de mina que eu não quero, umas idealizações vazias e minhas, que ela nunca preencheu, exista também uma sensação de pertencimento mútua e gigantesca pra conta. Como se nós duas, eu e ela, estivéssemos mesmo predestinadas ao looping de erros. Como se em algum momento tudo entre mim e aquela mulher simplesmente fosse começar a funcionar, assim... Do nada. Então a gente insiste em usar o sexo pra consertar coisas que já não tem mais como dar certo, porque já deu muito, mas passou. E deu tudo tão errado depois que nunca mais nós conseguimos fazer dar certo de novo. É tipo continuar comendo o mesmo sabor de pizza quando se está enjoado.
Mas voltando pra foder essa buceta todo mês, eu percebo o quanto sou só um rato induzido à armadilha emocional e à toda essa problemática que a gente impõe sobre nós mesmas.
Peso que nunca precisou, acho. Eu sou leve demais.
Ela não me larga, eu não largo ela, há muito tempo isso mas mesmo assim ela vive sempre repetindo que a gente sempre faz uma troca: ela me dá chá de buceta e eu retribuo com chá de sumiço. Nunca mente, a desgraçada é tão assertiva, e eu nunca fui muito justa e que se foda. Mal sabe ela que o sexo é só válvula de escape, eu transo com todas as outras que ela acha mesmo, mas o meu foco ainda é esquecer daquela mulher como pretendente de companheira pra vida e esquecê-la também durante minhas siriricas.
E eu já tô cansada pra caralho de falar sobre isso, cansada de falar sobre ela, sobre um mesmo tema, sobre uma mesma trepada, sobre uma mesma mulher.
Sobre essa mulher.
Sobre ela.
Sobre nós.
Ela.
Sempre, sempre ela... E sempre foi também. Sempre foi ela, desde o primeiro momento em que a vi e olhando hoje nem parece que a gente usou filtros do Instagram pra ocultar as mágoas, esperando uma felicidade que a gente nunca sentiu realmente. Eu sempre menti bem demais.
Hoje eu não sei porque eu vim, mas a maré é alta e o tempo tá fechado... os olhos castanhos dela indicam o clima ruim. Tempestade que chega e para. O humor dela é uma roleta russa, há dias em que ela me faz ficar tão conturbada ao ponto de eu achar que pra tudo eu preciso pedir desculpas ou sempre achar que tenho que dizer algo mais, como se fosse uma necessidade. Mas eu nunca digo nada, minhas palavras pra ela são poucas e sempre muito bem selecionadas.
Chega de acusações, de ter sempre que se defender, chega de mensagens dela com teor provocativo, caçando discussões que nunca nos levaram à lugar nenhum. Mantendo mágoas de estimação, discussões banais e sensação de que eu corro em círculos.
Ela é problema, problema do tipo que eu já quebrei a cabeça demais tentando resolver e hoje eu só quero a paz que ela nunca me trouxe.
Nada mais.
Iboa.


Share:

terça-feira, 9 de março de 2021

mal nenhum

Já é a terceira vez que eu volto pra sua cama só essa semana.
Qual a esperança de eu não continuar voltando?
Papo reto: se você continuar me recebendo toda vez com um sorriso tão convidativo e uma foda tão gostosa, uma dose de qualquer coisa alcoólica, com certeza esperança nenhuma.
Você me faz sentir tão bem em noites quentes onde o verão impera nos quartos fechados, me ganha muito, toda hora e cuida com esmero do meu tempo, me pede no ouvido pra tacar dentro em toda oportunidade que temos. Logo eu tão sangue frio, mas quando você me toca, desliza as mãos pelas minhas coxas e me puxa pelo quadril, me beija e me deixa tão quente, fico molhada tão rapidamente, de fato, mulher você sequestra minha mente. Faz eu pensar tanto tempo sobre você nua em minha companhia, da conversa, do teu cheiro antes e depois de trepar comigo, do suor que escorre... Você é demais pra mim, mas como eu sou audaciosa eu vou te querer mesmo assim.
Hoje eu trouxe aquela playlist que eu criei pensando em você, na gente, trouxe também minha disposição de te lamber do jeito que eu sei que você gosta, tenho fitinha e você tem vinho, eu vou querer mais o que pra hoje? Mais nada! E quando tudo isso bater a gente vai transar lento, sem pressa nenhuma e forte do jeito que eu gosto, nosso equilíbrio é louco, louco mesmo. Adoraria conseguir explicar. Pra hoje: vamos ficar juntinhas, transar pra caralho, muita ideia, trocação, vamos rasgar acordadas essa madrugada...
Eu em pé no canto do teu quarto, nua, acendo outro, adoro o jeito que você me olha, balança a cabeça e dispensa o trago, diz eu nunca mudei, que eu nem deveria tá fumando aqui no quarto, que maconha comigo é o básico, que você me acha bagunceira, que eu burlo as regras, nas tuas palavras eu sou "atribulada". E você nem me conhece tanto quanto você acha, mas mesmo assim, é importante falar novamente: nosso equilíbrio é louco, vai muito além do beijo na boca. O equilíbrio também seria delicioso se nesse momento eu estivesse de roupa, eis o x da questão: eu gosto mesmo da sua companhia, da troca de energias e experiência que eu tenho com você, adoro o jeito como você sempre ignora minha cara fechada e senta no meu colo mesmo assim, amo como você dobra a minha timidez no meio e me ganha com assuntos que eu sempre vou querer falar, traz uma sensação de plenitude e paz que eu nem busco.
Você não é dessas que sobem a rua da favelinha pra ouvir o batidão, jogar a bunda no chão, ficar louca e se perder... Dá pra perceber que você só se perde e perde pra mim e em pouco tempo de observação eu já sei que gosto de cada detalhe da mulher que você é, mesmo eu achando você tão igual a tantas outras dessas mina playboy do teu tipo que eu ocasionalmente conheço e dão um rolê pela minha vida em busca de conseguir alguma adrenalina, de sair da rotina, em busca de algo novo, em busca de sentar, em busca de vuco, baguncinha memo, em busca de droga, em busca do que seja. Você mesma já me disse que acha surreal a forma como eu vivo... e mesmo assim não abre mão de estar comigo. E pra ser honesta eu sempre fecho em ser um poço de experimentação pra essas mulheres, e que se foda.
Curioso você soar tão mais do mesmo e ainda assim eu pensar tanto sobre você, a sua abordagem comigo foi mais do mesmo de verdade... Mulher do teu tipo quando me aborda só fala de maconha ou fala sobre baile, e você em si é cheia dos ideais de frases motivacionais de livros de auto ajuda, eu acho graça. Você é uma graça, gata pra caralho. Faz bem pro meu ego. Sendo bem sincera, meu total oposto, tipo de mulher que nunca pôs os pés em baile e só entra em favela atrás de maconha e cocaína. Tão diferente de mim, deve ser por isso que funciona tão bem todo esse lance de equilíbrio. Eu quero com você tudo que nosso tempo, nossa vontade e essa vida tiver pra oferecer.
E baseado nisso de equilíbrio é curioso você gostar de cheirar em cima de mim, parece que toda mina rica gosta mais de neve que atleta de snowboard, amo muito quando você cheira e me beija logo em seguida. Beijo amargo sabor química, deve ser por isso que a tua boca me viciou.
Bagunça minha rotina você pedindo pra eu te avisar quando eu for gozar, queria não ser tão movida a sexo, sou movida e motivada por buceta e a tua pele, mulher... Tua pele despida é pólvora, teu beijo é pavio, estopim mesmo. Eu amo beijar sua boca enquanto eu tô totalmente nua só pra ver o quanto nós vamos aguentar sem você me tocar, sem eu sorrir o meu sorriso mais sacana e pedir pra você me comer sem dó... Você sabe que vai ser exatamente assim mesmo, zero defeito, mal nenhum.
Sentadinha no sigilo é sempre muito bom, fala tu!


Share:

sábado, 6 de março de 2021

Piu

Hoje era pra ser mais uma noite comum. Tranquila. Eu não queria arrumar nada, mas quando eu bati meus olhos nela, juro... me deu vontade, acho que minha boca até encheu de água, mente encheu de besteira, putaria das braba. Ela sabe que foi exatamente assim, porque eu falei, não dava pra guardar pra mim.
Meu relógio aponta 1h13 da madrugada e nos primeiros cinco de ideia com aquela mulher era como se minha boca implorasse por um beijo dela, ela fala que vai me beijar muito, mas só mais tarde, ela e esse sorrisinho enquanto mexe no cabelo chega a ser maldade, vai e volta. E eu deixo ela dançar.
Eu corro pra lá, corro pra cá e ela me esperando no mesmo lugar. Eu sou obstinada.
A diversão começou mesmo quando eu parei pra observar o jeitinho louco daquela mulher. Tranquila, calma, direta e plena, vivendo a vida no máximo, ela gosta de dar a xota só pra quem não presta, ela até faz isso parecer regra. Vai saber se não é? Se for, não fujo tanto.
Ela tem cara de filha da puta e de quem gosta muito (muito mesmo) de um empurra empurra em uma sessão num motel qualquer, gosta de ferveção e o resumo da situação é que ela me olhou e me escolheu, eu não falo não pra piranha que gosta muito de trepar assim que nem eu, papo reto. Ela vai sentar pra mim porque ela quer e porque eu quero o dobro, também. A vida com essa mulher é vida no topo, sexo é instinto, e eu vejo o quanto eu gosto de explorar o corpo dela, beira o instintivo mesmo e a via de mão dupla é eu e ela concordar que dá pra transar na viela da favela, no carro dos meus parceiros, já falei que eu não nego fogo né? Não nego foda pra mulher gostosa, quer buceta eu vou dar, quer dedo, língua... eu dou. Local? Ela tem mil opções, lá em casa, motel, banheiro, a deixo livre pra escolher, o que ela quiser de mim ela vai ter. Eu só adoro criar experiências, e ela melhor do que ninguém sabe que ter afeto com qualquer um do meu bonde é zero expectativas.
Caçadora de adrenalina me encontrou essa noite e hoje ela tá no meu porte, eu gosto é dessas, das que chegam sem pudor nenhum, das que mostram mesmo a intenção, olha pra mim, joga o cabelo, joga na minha cara que eu faço acontecer.
O baile estrala, eu estava em paz, mesmo... mas ela joga aquele rabo (lindo) pra cima, joga pra baixo, me olha e dá risada, é impossível não atrair o meu olhar. Ela sabe muito bem como chamar atenção.
O plantão acaba.
2h06 e ela já tá partindo pra rebolada no meu colo, assunto particular, minha mão desliza na nuca, eu puxo de leve o cabelo, ela gosta e arrepia. 2h38 eu tenho certeza que o fim dessa história vai começar quando eu virar ela de costas, meter forte, pressionando o rosto dela contra a parede da viela e eu quero muito mesmo descobrir o que vai vir após. Nem vou apostar. Ela tá rendida, eu tô rendida.
Eu vou tomar minha Jack, on the rocks em uma mão e as coxas dela na outra, deslizando eu percebo que eu tô quase entrando dentro do shorts dela, ela entrelaça os dedos entre os meus, vou falar o que mais? Eu não quero nada mais, olhando-a de perto eu consigo sentir o quanto ela quer meus dedos dentro dela. Acho que ela consegue sentir minha fome incessante de buceta também.
Filha da putinha, ela tem um cheiro que me atrai e essa daí eu conheço a caminhada: gosta de bala, gosta de um baile, de ser xingada, de tapa na cara, de ser enforcada, de transar no sigilo, com ela é tudo no piu, pede pra eu meter até cansar olhando-a cara a cara, me pede e eu dou farinha e bala, ela fica à milhão mas senta em câmera lenta, goza e escorre... Me pede no ouvido pra chupar, ela mata um pouquinho da minha fome de buceta. Mulher gata, me lambe e me bota pra lamber além de linda fode comigo e me arranha quando goza, marca minha pele, marca o meu lençol, trepa uma ou duas horas sem parar, da viela até minha casa sem eu tirar meus dedos de dentro dela, mas ainda assim não marca minha cabeça, minha mente blindada impede que qualquer coisa além de uma foda aconteça.
Ela não agrega nada, não cura minha dor, não traz quietude... mas mesmo assim eu vou transar com ela.


Share: