Escrevendo pensamentos em pleno baile, enquanto a fumaça do skunk subia, ela descia... encostando em mim. Que delícia de visão a conexão que o rabo dela tem com esse som, ela chegou mais perto, encostou, jogou, ela me olhou, me beijou, fez completo, tomou um gole do meu copo ela gosta é disso, eu quero é muito mais disso! Encostou em mim, penso que ela é tão gata que nem pode ser de verdade. Mas sei que é... ai ai ai e como sei. Já tive outras oportunidades de tê-la na ponta dos meus dedos, de espalhar o sabor dela pelas minhas papilas gustativas.
Às 2h22 de uma madrugada fria na zona sul de São Paulo só penso que, pro horário, eu tô longe de casa pra caralho, mas olha ela... olha, olha que perfeição da natureza essa boquinha, ela inteira. Eu só tô aqui por convite dela mesmo. Eu só penso em tirar ela daqui. Mesmo.
De copão na mão, rabo subindo e descendo no chão, entre uma e outra encaixada, acendeu de novo o balão e o ritmo já me indica que mais tarde, que na verdade é quase amanhecer, vai ter farra no colchão.
Talvez não.
Talvez ela transe comigo sentadinha na cadeira desconfortável do meu quarto preto igual da última vez. Na boca gosto dela tem gosto de whisky e cerveja... mas no meu teto é de lei ter o vermelho neon. Talvez ela queime meu colchão de novo. Talvez hoje ela me ofereça outro tipo de fogo. Talvez foda comigo na minha sala. Talvez ela ainda tome minha bala preta, e não... eu não vou rimar isso falando que eu torço pra que ela me dê um chá de buceta, de novo. Mas talvez e só talvez nada aconteça. O que ela quiser eu quero, eu topo, eu faço acontecer. Eu sou sempre tendenciosa pras piores ideias. Eu sempre sou facilmente vitimada por esse meu tesão barato facilmente vitimada por essas mulheres danadas que me dão muito.
Ela me me beijou a boca, deslizando as mãos sobre mim, foda-se o copo, o beck, foda-se tudo.... a filha da puta é sagaz, ela fica brincando comigo achando que eu não levo ela embora daqui e tiro a roupa dela com a velocidade do Taz.
Tem hora que fica impossível não desejar tanto que ela fuja pra minha casa hoje. Que a gente foda embaixo do meu cobertor porque esfriou, mas a gente segue aqui... quente. Beijo que ferve a verve. Eu só deixo ela dançar e aproveito a brisa. E posso falar? Que delícia! Eu gosto de tudo que ela pode me oferecer, outra noite que eu tô pagando pra ver onde tudo isso dá.
Espero que ela me dê... lá em casa.
Pensamentos rápidos.
Tô maluca POR essa mulher!
Tô maluca COM essa mulher!
E agora é aquilo que eu sempre falo: uada, uadauel.
sábado, 16 de setembro de 2023
uada uada 🔥
segunda-feira, 11 de setembro de 2023
vestígios de uma noite infinita
Subi degrau por degrau dos nove andares que nos separavam. Nem parece que tive uma crise asmática grave há uma ou duas semanas atrás, olhei as placas de todos os andares e por incrível que pareça - e isso é só uma observação pessoal minha mesmo, nada demais - acho que possivelmente estou me tornando mesmo alguém melhor - pra mim. Eu sequer acendi um baseado na escada de incêndio, eu sequer roubei as placas, sem uadauel hoje, eu tô muito paz.
Enfim. Mais uma vez estou aqui. De novo e de novo e de novo... e quantas vezes mais eu quiser. A mesma história , o mesmo drama. Isso não pode ser um problema se eu continuo fazendo, não é mesmo? Minha cota é assumir, aceitar, abraçar meu erro. Dançar a valsa da saudade com meu erro. O foda é que eu confundo e sigo fodendo com meu maior erro.
Mais um final de tarde, ainda dia, que eu chego aqui com meus próprios pés. Trazendo disposição, algumas gramas de um beck do bom pra gente marolar a noite toda, dar risada a toa, pr'eu falar mais do que o habitual. Mais uma vez que eu chego aqui trazendo uma garrafa de vinho na mão e uma tremenda falta de vergonha na minha cara, assim... estampada. Se eu trouxe o vinho, penso que ela logo me entende, saca minhas intenções, porque se tem a gente e uma garrafa de vinho envolvida, é fato que eu ando sentindo uma vontade de foder que ela consegue me ler em caixa alta. E agora temos algumas horas pra render, pra se curtir, pra fazer história, produzir as deliciosas memórias porque,além de tretar pra caralho, é o melhor que fazemos sempre.
Nove andares depois...
TOC.
TOC.
Me flagrei arrumando o tapete na entrada do apartamento dela, a posição do vaso, parece que eu tento meio que fugir antes dos encontros, depois fica tudo bem, mas eu não sei iniciar conversa nenhuma. Queria nem interagir, se possível, a interação social ainda é um problema pra mim e sim, eu arrumo pretexto pra não tocar a campainha. Eu assobio, eu bato palmas quando saio do elevador, eu faço barulho, eu mando mensagem escrita, eu bato à porta, não importa, mas nunca, nunca toco a campainha.
Toc.
Toc.
E assim que ela abriu a porta e pude notar os olhos dela estavam em maré baixa, nitidamente felizes em me capturar, eu senti tranquilidade. Ela não fez nada de diferente do habitual, me beijou, me olhou, me botou pra dentro, me cheirou o pescoço como se eu fosse a droga que ela tanto gosta e talvez eu seja mesmo, comentou que meu cabelo está com uma cor nova, e ela adorou. Eu gosto, do jeito como ela repara em mim, do quanto me observa. Ela fez isso tudo nos primeiros dois minutos. Gosto do fato de sermos diferentes. Do quanto ela me atrai. Do quanto ela é elétrica e olha que eu nunca me dou bem com gente efusiva demais. Do quanto eu gosto dela como um todo, em sua mais pura essência. Em pouco somos parecidas, mas o sorriso dela comigo sempre me parece tão genuíno.
Eu tenho o que ela quer: adrenalina, droga, uma pistola, disposição pras foda, coisa e tal. Ela me excita com a minha peça na mão. Eu excito ela com diversão e coisas loucas, muita brisa, pouca roupa... eu sei que ela gosta de tapa na cara, metida forte, entre outras coisas. Ela sabe que eu sei e que eu faço como ela quer.
Eu acho que a gente vai trepar pra sempre. Acho mesmo.
Nós somos conexão.
Vontade.
Explosão.
Nós somos nós, eu amo a nós e todos os nossos nós. E de verdade? Tem coisa que é muito bololo pra entender, nós estamos além...
Mas eu não quero que ela pense que isso é uma declaração de amor, então... Fuck love.
😂

