Tremi assim que apertei o botão de número nove dentro do elevador, o nervosismo de não saber muito bem o que me esperava lá em cima estava lá... ecoando na minha cabeça, ocupando um bom espaço ao meu lado dentro do elevador, a ansiedade batendo de um lado pro outro dentro do meu coração, quase criando uma brecha pra sair de dentro do peito... em contrapartida eu estava totalmente disposta a encarar o que viesse, afim de zerar tudo de negativo. Corajosa ou viciada em ser cúmplice, vítima e algoz ao mesmo tempo? Eu não sei, mas estava pensando primeiramente em mim, nela também claro. Eu respirava fundo numa tentativa de acalmar as sensações, encarar as coisas sem deixar tudo pela metade quando se trata dela é novo pra mim e eu sempre sinto que tem alguma coisa pendente entre mim e ela, algum clima estranho que fica pairando sobre nós em algum momento, principalmente quando a gente entra na brisa de se afastar e dissolver uma a outra do posto de mulher da vida, encaixe ideal ou qualquer equivalente desses. Eu prometi pra mim mesma que nunca mais falaria sobre o que ela fez comigo ou o que eu fiz com ela, eu sei que a amo mas também sei que eu amo muito mais a mim mesma. E ainda assim a nuvem cinza de chuva pesada continua lá... Mesmo que não tenha motivo porque eu não devo porra nenhuma pra ela, nem ela pra mim. E acho que nem mesmo eu conseguindo zerar tudo com essa mulher essa sensação vai passar, só que ainda assim acho importante nos dar a chance de tentar, enfim. Enquanto o elevador subia, por algum motivo a porta abriu, ninguém entrou, mas eu quis descer dois andares antes. Fui pela escada repassando na minha cabeça o quão rápida eu vim até ela hoje. Deixando tudo e todos pra trás mais uma vez, pra depois, pra outro dia e tudo bem. Agora eu tô aqui lutando pra conseguir parecer minimamente normal assim que eu olhar pra ela. O nervosismo sufocava, toda vez que a vejo soa como a primeira. O frio na barriga é inevitável. Degrau por degrau bem devagar.
Sentia-me sem arrependimento nenhum. Nenhum medo. Nada. Só ansiedade mesmo. E mesmo que tivesse algum arrependimento, ela tiraria essa sensação de mim assim que saí da escada e percebi que ela já me aguardava em frente à porta, eu a conheço suficiente pra saber que eu ela tá um pouco ansiosa também. Meu coração amoleceu assim que eu a vi ali. Ela rouba o ar, eu vou sempre falar sobre isso. O ar e as palavras. Burguesa filha da puta, ela me olha e faz os primeiros segundos do encontro ficarem meio em slow. Toda vez.
Eu dei uma respirada fundo, usando a bombinha porque eu sei que ela acha graça. Deu aquela risadinha que eu gosto do som e me olhou com tanta ternura que eu não pude deixar de retribuir automaticamente. Os olhos castanhos não fecharam tempo nenhum e seria um tanto quanto impossível porque já chovia quando eu cheguei, ela quis ser do contra dessa vez. Ela brilha tanto aos meus olhos que eu posso comparar ela ao Sol. Puro brilho em plena madrugada... Brilhando na minha vida. É foda. Me atrai tanto que parece vício. Deve ser vício, coisa da minha cabeça.
Ela me encarava de frente, me prendia. Dei risada da ousadia. Entendi as intenções. Abraço e beijo formais. Sem muita proximidade. Mas as intenções estavam lá.... As piores. Estampadas na bolinha do olho dela. Não nego prazer. As intenções eram as mesmas que as minhas desde que eu bati os olhos nela a primeira vez na minha vida, enfim, ela é especialista em me fazer sentir a falta dela, ela fabrica todo amor do mundo e estoca tudo isso no meu coração. Ela, na verdade, me faz assimilar coração ao amor, enfim. Me tira da realidade, entende? Ela me torna um pouco mais passional. Me faz agir com emoção, quase que zero razão. Quase.
As horas seguintes foram de diálogos leves, soltos, sem atrito. Me contou um pouco sobre a rotina, retribuí a confiança. Nós não tínhamos nada além da vontade pura de estar ali. Deliciosamente regadas somente à sobriedade. Sem álcool, sem drogas... Único estímulo que eu tinha era minha falta de vergonha na cara, a mão dela tocava minha perna do joelho à coxa, descia e subia... Era sutil, gostoso... Mas direto. Me pareceu um convite, eu reconheci a expressão de vontade no rosto dela e então eu a beijei a boca. Sem pressa alguma minha língua deslizou na dela com desejo, tocando com vontade mesmo, nem sempre é isso mas é muito bom quando é, lambi os lábios, sem pressa, que beijo é esse que não me deixa mais parar de beijar aquela boca, lambi o pescoço que tinha gosto de putaria das braba à um passo de acontecer, cheiro de vontade sendo fabricada. Ela vira uma vontade incessante quando está comigo porque quanto mais eu como mais eu tenho vontade de comer. Quanto mais eu entro, mais dentro dela eu quero estar. Num impulso minha mão esquerda puxou o shortinho do pijama dela e a calcinha pro lado e me garantiu espaço pra dois dedos dentro. Ela me olhou nos olhos e rebolou pra encaixar melhor, eu boto e ela rebola... no looping. O que além das maravilhosas e deliciosas memórias celulares que a gente fabrica eu pensaria agora? No que mais eu prestaria atenção senão no gemido gostoso que ela me dá quando eu tiro e entro novamente? Em pouco tempo ela estava nua, minha boca nas costas dela, descendo e mordendo a bunda, virou pra mim e eu segui sem tirar meus dedos de dentro, minha boca, minha língua na buceta dela e eu metendo num ritmo forte e lento, percebi que ela estava tão molhada que eu me afogaria. O cheiro... O gosto... tá aí o meu vício. Voltei meus lábios pros dela e nesse momento é onde eu geralmente me perco e não consigo mais parar, obedeço cegamente a libido. Transamos pra caralho a última noite... foi incrivelmente paz. Mas o que realmente me surpreendeu foi que ela não nublou a manhã seguinte, e isso me deixou doida de vontade de voltar o mais rápido possível depois dessa noite. E tudo bem.
terça-feira, 28 de junho de 2022
domingo, 26 de junho de 2022
esquece tudo que complica e esgota
A vibração do celular foi o que desviou, roubou minha atenção.
Respirei fundo uma vez.
Duas.
Três.
Quatro.
Diversas vezes.
Diversas, juro.
Meus olhos não conseguiram desgrudar da notificação na tela do meu celular. Eu sabia que era ela, eu não sei como sabia... mas sabia. E a sensação de tê-la "próxima" à mim ainda é uma perturbação instantânea pra minha cabeça, me faz confrontar uma série de vontades, uma inquietação dentro do meu peito, uma vontade desmedida. Ansiedade. Eu me conheço o suficiente pra saber que eu vou fazer exatamente o que ela me pedir pra fazer. E tudo bem porque eu nunca faço nada que eu não queira fazer. E também sei que só quero ir até a casa dela trepar com ela até umas hora porque agora eu posso, porque é gostoso, porque agora o jogo inverteu e ela decidiu que me ama pra caralho, muito tempo depois de eu querer muito a proximidade com ela, depois de tanto tempo eu faço isso só pra ela ver que o mundo gira. É puramente oportunidade, ela jogando oportunidades no meu colo e eu deixando a ocasião me tornar uma verdadeira filha da puta porque pra ser honesta mesmo... Estar com ela não é uma vontade que eu tenho diariamente, mas eu a quero quando ela se torna acessível. Só por querer. Ela me quer quando me faço acessível, também. Eu não gosto de relações difíceis, aliás eu não gosto de nada muito difícil, e ela sabe como conseguir tudo o que quer de mim sem fazer muito esforço. Olha o tamanho do espaço que eu dei pro monstro que eu mesma criei. Monstro de estimação, às vezes embaixo da cama, às vezes na cama comigo. E tudo bem, embora a paixão às vezes me faça vê-la com mais doçura, ponderando tudo. O amor AINDA me faz colocar uma colher de açúcar nas decisões que a envolvem.
Mas tá paz, ela sabe que tudo que eu faço com ela - ou não faço - é porque eu quero. E exclusivamente tudo que faço é sob vontade, preferencialmente a minha. Então tem se tornado cada vez mais fácil e frio eu lidar com meus problemas quando eles batem à minha porta, quando eles estão bem na minha frente... mas nesse texto não tem nada de novo, já antecipo que nada de novo acontece aqui. Mais do mesmo. Eu não neguei o convite, já vou avisando... Hoje é mais um dia onde eu tô jogando todos os meus outros dias de paz pelo ralo, comprometendo meus dias de sol, minha saúde emocional e mental, ou seja: fodendo meu equilíbrio como um todo. Foda-se. Eu precisei lidar com isso e quando percebi lá estava ela, um resquício, um vestígio dela, a notificação - até inesperada - estava lá... Pipocando na tela do meu celular. Eu não consigo ignorar e deixá-la sem resposta. A situação me obriga à ter um posicionamento.
Lá estava ela. A mulher que faz eu me superar no quesito fuga, seja da forma que for. De fugir com ela, pra ela ou até mesmo dela. Ela me vence. Passa em cima de mim igual rolo compressor, no papo. Queria me mudar pra Marte, mas lá também talvez ela me ache. Ou melhor: talvez lá, também, eu me permita ser facilmente encontrada por ela. Enfim. É tudo sobre o que a gente se permite, e esse texto fala somente do meu exercício do livre arbítrio e zero senso de certo ou errado.
Na tela o número que rouba minha paz e eu não vou salvar nunca mais, mas ainda assim eu sei de cor. O DDD diferente do meu. Três palavras que direcionam a noite, mesmo. Ela me enfia no bolso com três palavras.
"Vem me ver?". Sim, hoje foi só isso mesmo que ela precisou me dizer. O convite mesmo com várias intenções me soou amigável, verdadeiro, embora eu saiba que o impacto negativo vai me foder demais depois, mas eu aceito. Tanto faz. Já tive tantos impactos negativos que um a mais ou a menos não parece fazer tanta diferença assim.
Meu relógio apontava 1h39 de uma noite quente e bastante ordinária. A mensagem, agora aberta, ainda aguardava a resposta. Calculei em quanto tempo conseguiria me livrar dos meus amigos e da minha companhia, adoraria que eu pudesse o fazer sem ser percebida e aparecer rapidamente lá... Bem na frente dela. Olhando a cara de surpresa que ela faz quando eu broto do nada depois da meia noite. Cedendo primeiramente à minha própria vontade, mas ainda assim aceitando qualquer convite dela. Qualquer convite dela quando é feito de forma direta seguido de um possibilidade clara de ação, eu aceito. Odeio tesão, vontade sem possibilidade da execução, sem ação, provocação. Os convites dela são tipo um desafio pra mim.
Basta uma mulher me fazendo uma proposta indecente e eu high as fuck, totalmente vulnerável às minhas próprias vontades, importante lembrar que eu estaria totalmente vulnerável se eu estivesse sóbria, foda-se.
Parece que ela sabe quanto eu tô prestes a saborear novos beijos, a um passo de contato íntimo com outras mulheres, ela saca que eu não recuso prazer. E ela sabe que pode me chamar a hora que for mesmo que ela só queira algum tipo de prazer, que ainda assim eu vou derrubar todas as paredes até ela. Porque é ela. Ela ri dos meus óculos tortos, ela ainda me beija em cada novo encontro. Tudo parece calmo.
E quando estamos aqui em cima, do alto do nono andar... não há nenhuma mágoa mais, situação mal resolvida. Nada. Tudo dissolvido em encontros casuais, em conversas. Ela vivendo sempre os mesmos dilemas e por algumas horas tudo parece ser fácil de lidar. Acho que finalmente está mesmo ficando fácil de lidar. Ela nunca vai conseguir me tirar do posto de amor da vida dela, e vice versa. Eu nunca sequer tentei. E eu tô ficando ótima em transformar o pós encontro em algo produtivo pra minha cabeça, mas ainda é sobre isso, de novo, outra vez, ainda. É sobre ela, sempre. O que trago de novo hoje é que eu não guardei culpas, nem remorsos, nem nada.
Ela me torna um pouco mais passional. Até quando eu me mantenho distante dela ou faço uso do tratamento de silêncio, eu sei que é ridículo mas eu o faço por amor - por mais idiota que isso possa parecer.
Eu gosto de ser livre, aqui dentro, pra assumir que eu gosto dela... pra conseguir lidar com isso de uma forma que o amor não seja uma distração pra mim, pra não atropelar o meus sentimentos e os dela, pra não deixar ela estampar e estrelar meus sonhos.... de qualquer forma, eu nunca falei o nome dela pra ninguém. E pouco importa agora também.
quarta-feira, 15 de junho de 2022
alô... alô... alô... alô... alô... alô... BANDIDA!
Eu gosto de toda situação onde ela me olha e diz que sentiu com saudade, eu acredito e acato tudo que ela fala, mesmo não tendo certeza se é verdade. E quem liga? Ela beija minha boca sussurrando que sentiu falta, e eu acho legal quando ela se abre. Ela me deixa 100% amor e paz. Calmaria. Sei lá se isso é totalmente possível, mas ela faz. E olhar diretamente pra cara dela ali, pessoalmente, é sempre o ponto zero pra ficar mais fácil de eu fazer ou receber o convite pra ser agarrada por ela, ser consumida e consumidora.
Eu a observei com bastante atenção enquanto ela dançava, mexia a raba, ia até o chão, parava, me olhava, jogava... Deu outro gole na minha garrafa de água com bala, famosa água de bandida. Vai surtar, eu sei que vai... Mas eu a deixo à vontade. Ela vai, ela volta, sabe que tá solta.
Mais um baile com a mesma de sempre, no mesmo bonde. Com ela eu tenho umas coisas de ser extremamente fã da intimidade, de repetir o que é gostoso, o que bate. Eu gosto da sensação do flerte, da conquista mesmo que eu nem esteja sendo conquistada, nem ela, nem nada. Nada precisa ser definido num status, e a gente se curte às claras. Transparente mesmo, tipo água limpa.
Eu não tô nem aí para o que ela faz da vida dela, com quem... desde que ela faça o mesmo ou melhor comigo, então quando ela me liga numa sexta ou sábado a noite ela me faz feliz, e volta a me faz feliz nas noites quentes de baile, fico muito feliz também quando ela me liga buscando somente companhia e eu ofereço uma dose de fuga da rotina nas nossas escapadas madrugadeiras e secretas pelo meu bairro, pelo dela ou nos botecos do outro lado, feliz nos nossos almoços algumas vezes às quartas na pausa do corre, dos job, sou feliz também nas vídeos chamadas onde eu - do nada - mostro meu peito ela eu e me chama de safada. Ela também não vale nada. Quero ser mais que a mina que transa bem gostoso com ela e faz ela dar risada, essa é a verdade. Ela me atraiu desde a primeira vez em que eu coloquei os olhos nela. Mal sabia eu, mal sabia ela. Meu problema é eu ser facilmente dominada por um sexo bom, enfim... eu gosto de um probleminha. É foda de assumir, mas eu gosto.
Meus dedos a acariciando na nuca me deixa louca pra queimar logo as horas ao lado dela gastando tempo, energia e dinheiro com futilidades. Eu amo ser envolvida nessa teia dela. Nada demais. Coisinhas bobas, sem peso nenhum e várias trepadas gostosas na escondida pra eu me lembrar depois. E eu não sei parar de pensar nas coisas deliciosas que ela faz comigo.
Só queria escrever sobre ela e sobre isso.
quarta-feira, 8 de junho de 2022
bucaneira
A sexta dose de whisky na minha mão esquerda, aguardando minha coragem de terminar o que comecei, a mão direita segurando ela bem firme pela cintura, apertando o rabo e ela inteira, sem nenhuma medida de força, ela gosta e eu gosto, enquanto eu lambia seus lábios e pescoço de forma voraz como uma forma de tentar demonstrar que eu quero essa mulher, esse beijo, esse corpo e muito mais. Finalmente à sós com aquela gata que me enche de vontade sempre. Só eu, ela, minhas luzes, minha playlist e nada além disso. A vontade que eu sinto dela ocupa cada canto do ambiente. Hoje é meu dia de sorte, só pode. E eu quero lamber essa mulher inteira.
A madrugada em seu início nos proporcionando mais uma chance de criar lembranças deliciosas, nos mostrando seu charme, seus encantos, chances, oportunidades... Eu gosto. Qualquer hora da madrugada é sempre meu horário favorito. Eu sou tão fã da madrugada que - por mim - seria noite pra sempre.
As mãos dela que antes me acariciavam com pressa e muitíssima precisão agora me despiam sem pressa alguma dentro da privacidade do meu quarto. Me olhava inteira, dos pés à cabeça, com calma, me decorando, me fazendo sentir tentada. Lambeu meus seios com leveza, depois me beijou a boca como quem pudesse me engolir, lento... e talvez ela possa mesmo, talvez seja exatamente isso que eu queira: ser engolida, devorada por ela enquanto ela me come com fome. Eu a olhava com mais fome ainda. Eu quero ver até onde ela aguenta. Eu não sei parar. Eu gosto.
A pele dela em contato direto com a minha pele, a língua dela me molhando, uma noite fria de outono... mas ela era inteiramente capaz de deixar o ambiente quente pra caralho só por encostar em mim. Sentir que ela me deseja é delicioso e perigoso, me deixa no limite do tesão mesmo. Ela entrando em mim é gostoso e perigoso também. O dobro de gostoso e perigoso porque infelizmente eu adoro transar com ela e quero sempre. Gosto de sentar no colo dela e ela cravar as unhas nas minhas coxas, quadril, me comendo mesmo que numa rapidinha vespertina no melhor estilo quebra na rotina, sem eu sequer precisar tirar a calcinha, duas descontroladas, gosto quando ela se diverte em mim, comigo. Nós duas lá, jurando zero envolvimento, transadinhas toda semana, sem pular uma. Sem sentimento? Mas mantendo sempre a caixinha do afeto bem cheia mesmo na casualidade, carinho o tempo todo, mas depois é cada uma pra sua casa, semana de saudades até a próxima vez, sem pensar em desgrudar uma da outra. E hoje, especialmente hoje, muito envolvidas desde o início da noite sem pretensão alguma, as vontades não são planejadas e quando se trata da gente as coisas fogem do controle. E ela sabe quando é o momento mais propício. Me tira de mim, me oferece diversão e novas sensações.
Ela seguia dentro de mim, intensa, gostosa, dada, me beijando a boca lento, eu numa tentativa de não deixar o tempo escapar tão rápido. Juro que não conseguia me concentrar nem pensar em nada que não fosse ela, comigo. Tirou os dedos de dentro de mim. Provocativa. Ela quer que eu enlouqueça, não é possível. Na hora sequer lembro meu nome.
- Você tá molhada... Convidativa... - acho que molhei o dobro depois que ela disse isso.
Filha da puta. Deliciosa.
Eu adoro ela em cima de mim, de joelhos na minha cama, entre minhas pernas abertas... Ela iluminada somente pelas minhas luzes coloridas e pelo seu próprio brilho era a coisa mais linda em que meu olhar pousava, em muito tempo. Eu não quero esquecer essa lembrança deliciosa nunca mais.
Tipo miragem.
Linda mesmo.
Gostosa demais.
Dentro de mim, então? Gostosa demais.
Queria prestar um pouco e não assumir que enquanto ela me comia eu poderia jurar que me senti até momentaneamente apaixonada.



