quarta-feira, 23 de março de 2022

eu sou tazmania, só uedauel

A gente se olhou por um tempão sem parar no espelho em frente à cama, naquele motel mais vagabundo da quebrada, suíte colorida demais, muito informação, esteticamente o ambiente me incomodava. Um ventilador zoado e nada combinando com nada. Ali dentro as únicas coisas que combinavam pra caralho era eu e ela. A janela pra rua evidenciava que mesmo dentro de um quarto a gente continuava transando à luz da lua, e na rua uma energia caótica de centro de cidade. Não é nossa primeira vez aqui e da última vez eu prometi pra mim mesma que era a última vez, mas quando o bagulho começa a ficar quente e gostosinho, quando ela me provoca e me beija com gosto de quem quer muito sentir meu corpo, eu não fujo. O único ponto positivo é que pelo menos o espelho ocupa a parede toda, o que me permite ver cada movimento delicioso e muito bem executado daquela mulher, em alta definição porque eu adoro trepar em ambiente claro, assistindo tudo que eu posso. Me lembro de tudo dentro do que é possível pro ângulo que o espelho se encontra, olhar ela de quatro me chupando, refletida nesse espelho é uma das minhas imagens favoritas dela, da primeira vez me faltou ar, juro. Memória favorita pra minha siririca. #iboa
Ela sempre me arrasta pra cá depois do baile, eu viro sempre presa fácil, deve ser fetiche dela transar em lugar escroto, considerando que a gente tem São Paulo toda disponível.
Mas sempre aqui. E por escolha dela, sempre.
Motel de programa barato - eu falo toda vez que a gente vem aqui, só pra encher o saco dela. Ela deu uma risada, eu não sei onde ela foi me enfiar mas eu entrei, aqui estou. Encarando ela, o cheiro dela é tão gostoso que me deixa molhada, é delicioso o cheiro e o gosto dela gozada, ela me atrai igual cio, eu a vejo já fico com vontade dela em cima de mim, pelada. Só penso no cheiro que as coxas dela tem, ela suada... Eu não esqueço. Ela me pira mesmo, eu não aguento.
Por trás dela, abraçada, em frente ao espelho, meus seios colados nas costas dela, eu brincava na entrada da buceta dela, sem pressa, insinuando minha entrada. Deslizei a mão esquerda pelo corpo dela, subi pelas coxas, enquanto eu a dedilhava intimamente e levemente com a mão direita, a esquerda passou pelas coxas, barriga, seios... ela virou a cabeça de lado pra me beijar e nossos beijos foram ficando cada vez mais intensos, quentes. A língua entrou na minha boca com um teor safado, prelúdio de uma transadinha gostosa e boa, aquele beijo ofegante, que faz a gente se perder entre os movimentos da língua e a sensação de quando os dedos entram, aquela vontade de mais e mais. Entrei uma vez nela só pra provocar durante o beijo. Senti ela derreter nos meus braços.
Bota forte? - o lábio colado no meu, ela pediu, em pé na minha frente, comigo quase dentro dela, brincando de sentir ela molhada e molhando, virou o rosto e me encarou de volta pelo espelho. Como eu vou falar não pra essa mulher? Gostosa do caralho.
Eu coloquei meus dedos mais forte uma vez, duas vezes e ainda com a boca colada em mim ela soltou um gemido gostoso, baixinho, abafado, que me demonstrou que eu estava no caminho certo, arrebitou a bunda, se esfregando em mim e eu não contive a vontade. Ela esfregava o rabo em mim e eu me senti uma mulher de sorte, botando forte sem parar. Ela me olhava com a cara de quem pedia pra eu não tirar meus dedos de dentro dela. E isso seria possível?
Deslizei a mão até chegar no pescoço dela, encaixei minha mão como se fosse a coleira dessa cachorra sem vergonha e ela rebolou rapidinho como quem dominava de verdade a situação. Mais molhada, convidativa. Eu fico totalmente instintiva, apertei um pouco mais o pescoço dela porque eu gosto de uma pegada mais forte, tatuei paciência na mão pra me lembrar de ir com calma. Sufocada e adorando, após alguns minutos ela pediu um dedo a mais, Imaginei que o orgasmo estava próximo e eu brequei, tirei meu dedo de dentro e a expressão dela de irritada tomou seu rosto, antes que ela pudesse ficar esboçar reação, dei quatro passos pra trás e sentei na cama. "Gosto quando cê goza no meu colo...goza comigo?" - a expressão voltou a ser deliciosa, sentou no meu colo, de frente pra mim, nós duas totalmente nuas. Minhas mãos deslizaram pelas costas dela, enquanto eu lambia os seios, não consigo perder oportunidade de estar com minha boca no corpo dela. Senti ela quente e molhada. Gostosa pra caralho.
Ai Jéssica... - adoro quando ela fala meu nome na treta, só observação.  - Empurra... -  pedinte.
Vagabundinha do jeito que ela é, aposto que hoje ela me pede bastante isso e vagabundinha do jeito que eu sou eu poderia empurrar dedo a noite inteira na buceta dessa mina. Fazer valer as horas no motel barato.
É sobre isso e tá tudo bem rs


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terça-feira, 15 de março de 2022

aqui e agora

E quando eu menos esperava, lá estava a minha parcela de culpa, minha fatia do bolo de sentimentos que ela faz e me serve em quase todo café da manhã que eu fico pra ver o que acontece, mesmo sabendo que sempre acontece o mesmo. Novamente a mesma merda de sensação vazia que preenche o peito e os pensamentos com agonia. Quis fugir. Eu sou rato demais. Olhei em volta e fuga também não me soou confortável, nem possível, mas não estranhei a sensação pra ser honesta. A culpa chegou igual boleto, pontual. Tenho "je ne regrette rien" tatuado no tornozelo, mas quando eu me sinto assim tem coisas que eu "regrette" pra caralho. Por um momento me arrependi por tê-la beijado a noite toda, por ter transado com ela, por estar aqui, por ter encostado as mãos nela e ela estar agora recoberta pelos meus fluidos corporais e digitais da cabeça aos pés, até dentro dela. Estava considerando e torcendo que o amanhã seria sem nenhum pensamento conflitivo pra ela e diretamente pra mim. Sem nenhuma cobrança, sem ela explodir ciúmes sabendo que eu beijo outras bocas e transo outros corpos. Queria transar com ela porque é gostoso, porque eu gosto de buceta, porque eu adoro quando ela me cerca e senta no meu colo, queria uma foda com ela sem o peso do sentir. Sem a gente estar emocionada, bêbada, drogada jurando que se gosta, talvez eu a ame mesmo, em alguma das faces do amor. Mas é foda porque o problema pra mim nunca é o agora, sempre é o depois. Eu queria a paz de uma foda sem stress. As coisas são claras, mas ela quer significar muito as coisas. Eu só vivo aqui. Eu só sei que vivo aqui, agora e o agora. E tanto faz também. Eu só não a quero jogando sentimento no meu colo, pra que só eu lide com isso. É por isso que eu aprendi a fugir. Por isso que eu saio antes do sol nascer.
E assim eu vejo que realmente o processo entre mim e ela é longo pra caralho porque eu vejo que nada mudou. Ou pelo menos não mudou o quanto eu gostaria que mudasse. Talvez parte do processo seja eu nem estar mais aqui impregnada com o suor dela, dando pra ela várias vezes sem parar na mesma noite, consciente do perigo, eu rio na cara do perigo e continuo beijando a boca da perigosa, com uma vontade incessante, destemida. Talvez parte do processo seja eu resistir a estar com o cheiro da buceta dela em mim. Tá paz. Cansada de saber que as expectativas são minhas. Ela não supriu as minhas e eu sei que tô bem abaixo das dela. Meu comportamento é bem diferente do dela e eu não quero mudar comportamento de ninguém e tampouco ser mudada. Somos resultados de experiências, vivências, criação, tudo influi no comportamento, ela não vai me entender nunca porque ela não sabe nada da minha vida mais. O que eu esperaria de alguém que sempre pisou em flores? Vida tilelê. Deixando os problemas pessoais serem re$olvidos pelos pai$. Fazendo a mãe dela vir conversar comigo pra me fazer voltar atrás. Foram anos de tentativa. Eu gosto dela, mas o amor não é tudo.
Enfim.
A manhã pesa e eu nem abri os olhos direito ainda. Que saco. É muita burocracia e ressaca emocional pro prêmio ser só buceta e orgasmo. E sendo bem honesta: gostoso, delicioso, mas não único, não melhor, não o último...
Ela faz minha sentada ser medalha. Tem hora que eu gosto, mas às vezes me sinto objetificada.
É.
Mesmo vazia, acordei até feliz e animada, apesar de tudo. Por tudo. As noites com ela são quentes, mas as manhãs são mornas, quase frias já. Relutei em sair da cama porque eu realmente queria ficar somente com a sensação da expressão dela de feliz na mente, de satisfeita. Somos ótimas parceiras. E o problema é justamente esse: é só na cama, não na vida. Eu sei o quanto eu mudei com os últimos anos e sei também o quanto ela mudou. Eu gosto dessa mulher, e eu tô cansada de saber disso. Mas o amor muda. Tudo muda. Até o sexo muda, por anos mesmo eu achei que ela tinha sido a melhor trepada da minha vida. Mas passou.
Na manhã seguinte a encontrei na sacada, ela já me aguardava com café e beck, sempre as mesmas ideias de que já não sabe quem eu sou e que não me conhece, que eu não falo sobre minha vida fora do nono andar, que ela se preocupa comigo, me pergunta porque eu ando sempre com a peça do lado, porque eu só sorrio na intimidade com ela, que ela sempre tenta me (re)conhecer mas nada muda, diz pra eu me abrir, e ela insiste que não me conhece mais, diz só sabe me dar e me fazer gozar - Olha ela me gerando mágoas aí! - Me colocando numa posição como se eu só viesse atrás de sexo, como se eu transasse com toda e qualquer mulher que aparece na minha frente, como se gozar fosse combustível pra mim Talvez seja, não sei, eu só dei dar risada e fugir, não sou mais a mulher que gasta palavra com qualquer coisa. Sexo é importante pra mim, às vezes, dependendo da pessoa.
Me abraçou levemente pelas costas, beijou meu ombro, respirou um pouco de mim. Falou, falou, falou... Ainda me pediu desculpas depois.
Eu me mantive quieta.
Eu não tinha o que falar mais.
Vou continuar transando com quem eu quero, com quem me atrai, continuar me envolvendo com outras mulheres e usando as drogas que eu quero... Eu não sei o que ela espera de mim e de nós duas, mesmo que ela tenha falado uma hora quase inteira sobre isso. Eu odeio muito o tanto de voltas que ela dá pra chegar.
A manhã era pra ser uma manhã de Sol ao lado dela, mas os olhos castanhos da cor da tempestade que chega fechou o tempo tão rapidamente que eu só abri meu guarda-chuva e concordei que talvez eu seja uma pessoa totalmente diferente e ela me conheça quase nada fora do nono andar.
E sem zuera? Que se foda.


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segunda-feira, 14 de março de 2022

júpiter volúpia

Queria entender o que acontece e já aconteceu pra gente sempre ter um elo assim, atado, preso, nó forte, safado. Tem hora que eu nem queria atender essa nossa ligação afetiva, mundana, sexual, carnal, mas sempre atendo. Blá blá blá porque me sinto num looping, uma teia que me prende, que me busca, me sufoca. Eu escuto a sereia cantar e vou direto pro fundo do mar, me jogando de cabeça do ponto mais alto do meu tesão, direto pra dentro da buceta dela toda vez. De cabeça com a pedra nos pés. Sem precisar pensar. Buceta molhada é foda, por isso que hoje em dia me mantenho sempre posturada em relação às tentações do meu caminho, mulher que eu sei que tem potencial pra virar minha cabeça do avesso explodindo tesão e vontade de dar, eu já nem olho muito na cara,  já breco mesmo, já zero o espaço pra não ganhar espaço.
Mas ela... ao mesmo tempo em que me sufoca, me faz puxar o ar tão forte que eu me sinto viva. Ela me engole tipo maré, me engole de todas as formas, ela me engole já sabendo que eu me debato muito numa tentativa ineficaz de fuga porque eu não sou nada paz. E que se foda. Eu sou o rato que não consegue fugir de dentro da água. O peixe que não sabe nadar. Arrastado. Sonsa igual eu, só duas de mim. E além do mais, peixe não tem boa memória, morde a isca sempre que tá com fome e também quando nem tá, mas vê a isca e fica. E essa é só mais uma vez que eu tô mordendo essa isca da cabeça aos pés, lambendo ela até ela virar o olho pedindo pra eu não parar. Eu escrevo pra não esquecer detalhe nenhum. Essa é só mais uma foda ordinária com a mulher mais ordinária que eu já conheci. Mais filha da puta que eu, só duas de mim. Mais filha da puta que duas de mim, só ela. Acho. Mais filha da puta que nós duas juntas, só eu aqui dentro desse apartamento completamente nua e molhada.
Só mais uma vez. Depois de tantas outras vezes onde que eu prometi que não voltaria. Aparentemente eu sou uma grande descumpridora de promessas, também. Gado dessa mulher, dessa foda. Eu gosto dessa mulher, mesmo que ela sempre diga que não. Mesmo eu fazendo o total de zero esforço pra demonstrar meu afeto no dia a dia.
Eu sonho com ela e acordo com saudades, cheia de vontade. Basta isso. Basta lembrar do corpo quente, suado, queimado e despido dela colado no meu corpo suado, que é a medida exata pra merda feita na minha cabeça, sou eu cedendo, ela cedendo... De repente sem que eu planeje, dou por mim a gente já tá se agarrando e eu puxando a mão dela pra dentro do shorts. Dali ela decide, mas eu tenho pressa. Eu só preciso lembrar disso pra ter vontade... Foda que eu lembro sempre, foda que ela me chama sempre. Eu fico maluca com os lábios dela perto dos meus, me dá um selinho, depois me beija com vontade porque quando a vontade nasce, ela precisa morrer também, aliás acho que o principal de verdade é matar a vontade, vontade só é boa de sentir se a gente souber que vai virar lembrança gostosa depois, ou várias, virar memória celular que faz a gente dar gemido abafado de satisfação, ao lembrar.
Como que eu vou esquecer? Eu amo a língua dela na minha boca, enquanto ela mantém as mãos em mim, "não tira essa porra dessas mãos de mim!". Me olha no olho, dois dedos dentro, empurrando devagar enquanto eu rebolo lento, ela me puxa pela cintura e me falta o ar. Eu gosto encaixadinho assim, ritmado, lentinho... Rapidinha com ela já foi mais possível.
"Deixa eu sentir você dentro de mim..." Peço e ela bota mais forte, enquanto lambe meus lábios, me beija, ela grudada em mim, assim, o clima do quarto fica mais quente.
"Não para de me beijar nunca mais?" - ela fala e eu penso que depois que eu gozar ainda vou beijar ela inteira, na sequência. E isso certeza vai gerar outro textinho meia-boca.
Odeio gostar de sexo, acho que facilitar sexo às vezes é um erro, chá de buceta só é bom se for servido quente e beijar na cama é perigoso e delicioso pra caralho.


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sexta-feira, 4 de março de 2022

de mulher pra mulher: ME PEGA!

Era a mesma noite, a mesma data. Eu tenho certeza que a noite estava mais quente que a mesma noite, no verão passado. Era o mesmo bairro, a mesma mulher... muito mais quente também. Um ano mais velha. Há um ano me encontrando e me dando sem parar. Há um ano se decepcionando e trepando comigo em toda oportunidade que ela tem. Dominando cada brecha de tempo do meu verão inteiro, se manteve quente a acalorada pra caralho até quando não era mais verão. Gostoso. Me disse que leu no horóscopo que um amor do passado voltaria, e pouco tempo depois eu estava totalmente nua dando pra ela em cada canto do apartamento branco, depois de anos. Coincidência, eu acho, o convite certo... Mas hoje eu não quero ser amor. Só ser paixãozinha da cama mesmo.
A mesma marca de vinho vagabundo um ano depois. Os mesmos textos... Às vezes parece que é tudo sobre ela e que tudo se repete, mesmo quando não tem nem ela na história, nem na cabeça, nem na minha cama. Eu me sinto mesmo sempre presa dentro de algum tipo de looping. E isso me desespera. Me sinto travada na cara daquela mulher, na expressão insuportavelmente linda quando me olha, em como o beijo dela me desestabiliza. A voz. O jeito como pronuncia meu nome. O cheiro dela, caralho... O cheiro dela é que me dá mais saudade, vontade de verdade. Cheiro de mulher vagabunda, que dá gostoso - eu diria só pra perrecar. Eu gosto do cheiro, do gosto do corpo dela, do gosto da buceta, do cheiro das coxas, virilha, eu gosto da boca, dos lábios, de lamber os lábios, o sabor do gozo, de quando ela molha com a minha língua e dedo junto. De tudo. Foda-se. O beijo dela tem sabor de vício, de vinho tinto Góes com gelo e baseado. O beijo dela me bota no colo. E hoje eu vim só porque eu tava maluca de vontade de sentar no colo dela, é legal deixar claro mesmo. Easy.
E lá eu estava, mais uma vez de novo, de novo.... É, mais uma vez. Tipo um looping pessoal da duplinha anti casal, que se gosta sem compromisso. Eu a amo sem compromisso, eu sou maluca por ela sem compromisso... e nossos encontros sigilosos não me geram expectativa de nada além de uma foda bem dada, bem gostosa pra eu ser sempre lembrada - quero pensar que se ela não sente minha falta, espero que a buceta dela chore de saudade. Que a boca dela salive de vontade quando ela lembrar de mim provocando ela no sofá da sala, sentada no colo, minha boca na dela, um vídeo de música qualquer na TV e aquele beijo lento que eu fico louca, e eu puxando os dedos dela para que ela sinta o quão molhada ela me deixa, convidativa mesmo, ela puxando minha calcinha de lado doida pra entrar e eu molhando os dedos dela, doida pra que ela entre. Meu convite não é sutil com ela. Eu gosto da privacidade da cidade dela, do apartamento dela, do quarto. Eu gosto do conforto emocional que ela me gera quando está só eu e ela, de como ela é muito ótima em vencer - e me fazer vencer, também - minha fobia social, e às vezes eu penso em como ela aprendeu a lidar comigo com o passar dos tempos, a me deixar mais à vontade, de me fazer ter uma interação social completa. Ela é calma e paciente comigo, sabe me deixar tranquila. E me entende rápido, me lê muito rápido. Mas ainda assim eu odeio ficar presa em qualquer coisa que seja, a sensação de "prisão" me gera instinto de fuga. Só que agora acho que eu sou viciada nessa merda de joguinho sexual, emocional que a gente inventa de fazer. Essa mulher é uma verdadeira ratoeira pra mim que sou rato e fujo sempre. Ela me caça - hora na vida, hora no quarto - e quando não caça eu mesma vou lá e me entrego. Nem tudo é sexo, mas hoje é. Assim, pelo menos, eu defini que seria. O presente de aniversário dela sou eu de quatro, de costas, no colo e botando firme até ela render pra mim, gosto de saber que eu a conheço tão bem que se ela me ver de quatro vai entrar rápido, sem preliminar nenhuma, pirada, sem medida... me lambendo inteira. Eu gosto da paciência que ela tem com a nossa intimidade, me comendo aos poucos, uma luz qualquer para que eu possa vê-la, sons baixos, só eu e ela... Privacidade. Tudo perfeito pra mim.
Me olhou com cara de quem não acreditava que eu tinha aparecido assim, do nada, hoje foi sem aviso. Estava sozinha em casa.
Parabéns! - foi meu oi, estiquei a mão pra ela entregando o vinho. Ela riu, me puxando pela cintura e me beijando, ignorando o vinho, ditando que o clima da noite seria mesmo de paz. Me lembrou, entre um beijo e outro, que o aniversário é só daqui dois dias, mas foda-se.
E a noite seguiu calma e intimista, reservada, sem máscara emocional nenhuma, sem birra de ego. Sem nada. E eu a quero assim.... quero crua. Nua. Subindo cima de mim, beijando a minha boca, meu pescoço, lambendo meu peito, meu corpo, me dando sem parar em todo canto, me pedindo pra não parar também. Pra não tirar meus dedos de dentro.... E eu obedeço, e continuo.
Sempre firme. Sempre forte. Eu quero é ver o oco.


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