Correu em minha direção assim que me viu descendo do carro de aplicativo. Já me aguardava na rotatória na metade da rua, sempre nos encontramos no mesmo lugar. sempre na mesma esquina. Fiz o trajeto da minha casa para a casa dela com a mais pura paz e principalmente desarmada, em quase todo o sentido da palavra.
Minha cabeça até procurou um defeito ou incerteza na situação, algo que me fizesse pesar o clima. Mas eu quis estar com ela. Mais um encontro no meio da madrugada, no impulso, na vontade, na loucura mesmo eu estando mais careta do que nunca. Sem muita certeza ou segurança do que eu ou ela queria exatamente. Só a certeza da presença dela já me foi suficiente. A única certeza é só que agora ambas estamos adultas e pelo menos minimamente maduras, numa busca intensa, incessante e bastante interessante por autoconhecimento, por ser alguém melhor ou qualquer equivalente, enfim. Eu quero esquecer a menina que ela era e me permitir conhecer a mulher que ela se tornou, sei lá por qual motivo, mas eu quero. E lá eu estava, com um propósito todo meu. Cura? Não sei. A cura é minha, de mim pra mim e foda-se. Ela não vai me ajudar nisso, inclusive talvez até atrapalhe. E eu nem quero que ajude, mas eu quero normalizar a situação, às vezes penso que quero transar com ela até isso me soar o mais chato possível, beijar a boca dela até banalizar, quero olhar pra cara dela até não sentir mais frio na barriga, sentir o abraço dela até a ausência dela parar de rasgar meu coração no meio, até meu peito parar de queimar, quero conseguir encontrar com ela sem ressaquiar depois, sem sentir o dia seguinte como uma rebordosa do caralho. Até escoar de mim toda memória ruim. Como conseguir o que eu quero se eu nem sei exatamente o que eu busco? Eu busco por mim. Só quero banalizar a situação.
Mas lá estava ela... Aquele ar calmo que toda pessoa nascida aqui tem, foi calmo e paz olhar pra cara dela. Não que eu esteja falando que daqui em diante tudo ok e não vamos mais surtar uma com a outra porque o processo para chegar lá é árduo, doloroso e perigoso. E além disso, é longo, um longo caminho até zerar tudo. Mas a tendência tem que ser melhorar. Não que eu esteja falando que quero continuar voltando em toda oportunidade possível. Mas talvez eu volte. Talvez ela vá também. Talvez depois de hoje a gente nunca mais se veja. Talvez amanhã. Talvez daqui um ou dois anos. Nós sempre tivemos nosso próprio tempo e entendimento. E tudo bem.
E lá ela estava. A mesma rotatória, a mesma esquina, o mesmo velho bairro burguês e tudo bem pra mim, eu me senti confortável... Lá estava a velha e íntima burguesa também. Da esquina até a entrada do prédio é o tempo certinho pra eu fumar metade do baseado. Único motivo pelo qual eu sempre peço para que ela me encontre na esquina.
Os olhos dela brilhavam e os meus com certeza eram mais iluminados que um céu em plena meia noite de um ano novo qualquer, meu peito explodiu afeto rapidamente no exato momento em que as digitais dela tocaram minha pele, no braço. Meu coração acelerou e eu entendi que eu não consigo mesmo encontrá-la mais sem esperar sei lá, um beijo na boca. Sorriu, me abraçou e murmurou palavras bastante saudosistas enquanto beijava meu ombro, meu pescoço, minha bochecha... Ela sempre faz esse trajeto, é quase como pedir minha permissão pra chegar até minha boca. Beija meu rosto antes. Eu gosto, mas eu acho engraçado, né? Me deu um selinho rápido. Meio dado, meio roubado. Meio incerta.
Acendi meu beck enquanto caminhávamos pela rua até a portaria do condomínio em que ela mora, rasgando a madrugada sem medo de nada, curiosamente de mãos dadas até o prédio... apaguei pela metade antes de entrarmos no hall, no apartamento dela as taças e o velho vinho vagabundo aguardavam para nos ouvir o resto da noite falando nada com nada. Eu nem sei pra que eu vim. Talvez pra isso. Talvez pra me expor, talvez pra desarmar os gatilhos, talvez pra debochar deles. Afrontar mesmo. Talvez pra ressignificar tudo isso. Talvez pra não deixar ela sumir da minha vida me odiando.
A noite era quente mesmo, muito, dessas que a gente não aguenta ficar de roupa, eu sentada no chão da sala dela, em sua companhia, dentro da casa dela, totalmente confortável - é importante ressaltar que eu nunca fico confortável em lugar nenhum - parecia que era só minha brisa, coisa de louco, coisa da minha cabeça. Foi leve e estranhamente bom depois de muito tempo. Depois muitos encontros. Depois de muitas brisas. Muitas tretas. A paz foi praticamente como não morrer na praia, entende? Foi natural. Eu remei, remei e hoje, só por hoje, ancorei em local seguro, no meu cais. Puro porto.
Ela é boa em criar intimidade comigo, em me derrubar de cima do muro, em derrubar o muro também quando quer, boa de me ganhar, boa em qualquer coisa que ela se propõe em me fazer sentir.
Eu tinha esquecido disso.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2022
domingo, 9 de janeiro de 2022
de volta à programação normal
Eu gosto dessas mulheres tipo ela, com carinha de boba, diretonas porque eu não vou chegar. Eu gosto da sensação de ser caçada, ela é do tipo que quando quer transar comigo chega e fala.
Tudo com ela era pra ser somente um beijo gostoso, mas aí ela foi além e fez eu desejar ter ela pelo meu corpo. Eu caio fácil no papo dessas, me jogo fácil fácil nas ideia. E de boba essa não tem nada. Acho que boba sou eu porque ela só se faz.
Me beijou lentamente, eu não aguento beijo assim sem querer arrancar minha roupa, quando a língua dela encontrou a minha língua, me soou extremamente insuportável ficar vestida. Maldita. Pra minha buceta não sentir ciúmes, tem que me chupar devagar igual beija minha boca, devagar assim.
Me agarrou assim que entramos no meu quarto, me beijou a nuca, o pescoço, o rosto todo... Quando eu vi nós já estávamos na cama, ela por cima de mim, arrancou meu shorts "se rasgar vai me dar outro" - brinquei, enquanto tirava minha camiseta, "só se for pra eu rasgar de novo". Mas é uma filha da puta, não é mesmo? Ousada. De raiva, passei o beck pras mãos dela e bati uma com ela em cima de mim, prestes a me engolir, eu segui olhando no olho só pra instigar porque eu sou vagabunda memo, mas muito, pra caralho. Com louvor. Nasci assim, nasci pra isso. Sou vagabundinha mas só a 2. Ela sabe, ela gosta, assiste e espera ansiosa o momento de poder encostar em mim. Já mandei tanto vídeo batendo uma pra ela e ela mandou também, então já que hoje ela me tem aqui, eu já a tenho aqui... então que façamos sem pressa. Não adora tanto os vídeos? Eu tava maluca pra ver a reação ao vivo. E eu pra ser honesta espero o mesmo. Anseio o toque. Minha pele aguarda arrepiada e ansiosa. Ela dispensa o trago, joga meu short em um canto qualquer do quarto. A iluminação era baixa e colorida, eu adoro luzes.
Não desgrudou os olhos de mim, e nem eu os meus dela, ficamos assim por um tempo, ela me olhava, olhava minhas coxas, olhava meus seios, olhava pra minha cara, minha expressão era nítida, pedinte, eu basicamente implorava. Sou capaz de lembrar de cada reação que ela teve, expressões... As mãos deslizando pelas minhas coxas, a ponta dos dedos chegando na virilha. Nesse ponto eu ainda estava de calcinha, ela chegava puxar pro lado. Passava o dedo devagar bem próximo e não interrompia a siririca. Por uma ou duas vezes ela tocou com o dedo bem suavemente por cima da calcinha... quase gritei ME FODE, quase.
Mas nem precisei.
Ela me olhava - já deu pra perceber que eu adoro ser olhada por essas mulheres safadas, né? Tipo as que me olham dos pés à cabeça, eu sei que quer me comer. Acho que rola intenção, atração tipo um ímã mesmo - E como de costume eu adorava os olhares, ela seguia meus dedos com os olhos, toquei meus seios com os dedos molhados, ela seguiu com o olho de baixo até em cima. E eu? Só conseguia pensar no quanto eu ia adorar os lábios dela deslizando na minha pele despida agora, fazendo o trajeto reverso, de cima pra baixo "vai lá, sem pressa". Ela adora me chupar depois que eu gozo e eu sempre uso isso ao meu favor. E assim como eu já esperava, ela me devorou. Segurei os cabelos dela e rebolei pra me auto ajudar a gozar de novo, a cara de satisfação dela com a cara enfiada entre minhas pernas foi a coisa mais deliciosa de se ver, de se assistir. Se ela soubesse o tesão que eu senti, ali... ela estaria me chupando até agora. Ela é perspicaz, dessas que fode gostoso e sabe o que faz. Lambeu todo o trajeto molhado que meus dedos fizeram, anteriormente.
E antes que eu pudesse entender direito a situação, meio inebriada, diria que até mesmo mole, fraca, eu caí em mim eu já estava automaticamente de quatro... Com ela botando devagar e lambendo meu rabo. Eu seguia cada vez mais molhada. Coloquei um dedo meu junto com o dela, dentro de mim. "Filha da puta", sussurrou baixinho, eu dei risada. Coloquei o dedo na boca. Me olhou e eu ganhei um tapa na bunda, estralado. "Vou deixar você toda marcada". A risada foi inevitável. "Ah mas não vai mesmo...". E se o tapa fosse na cara eu ia rir também porque eu sou dessas, gosto é do perigo, de desafiar, consegue mais forte? Então vai. Eu gosto de incentivar. Gosto de causar, de ser o tesão, de ser o motivo... Quer um incentivo? Acho que buceta me dá mais serotonina do que a fluoxetina. Juro. Acho.Sentada de costas pra ela, minha cara na parede... Por um momento ela me fodeu tão forte que eu achei que fosse atravessar o concreto. Gemi baixinho e a mão deslizou no meu pescoço e tampou minha boca, abafou meu gemido. Colocou um dedo a mais, aumentou o ritmo, enquanto estava dentro de mim, metendo numa frequência gostosa, ela me sente, entende meu corpo, seguiu no ritmo comigo rebolando pra frente e pra trás, bem devagarinho, me colou nela, nós duas suadas, e sentia os seios dela nas minha costas e isso me dava mais vontade, nós estávamos numa vibe só nossa, encaixadas, quase grudadas, ela aproximou e no meu ouvido ela gemeu tão gostoso, baixinho, gemidinho que era até meio rouco... Eu nunca tive um orgasmo tão gostoso. Eu acho que vai demorar pra caralho pra eu esquecer. E já que eu gosto de desafios... Tô escrevendo esse texto bem louca pra desafia-la a fazer melhor.
#hihihihihihiaiai
sábado, 8 de janeiro de 2022
Maria Capitolina
Esse texto, Maria, será o mais curto dentre todos que já te escrevi. E eu já escrevi tantos né? Eu tô tentando pra caralho, juro, mas eu ainda não consegui dizer adeus pra gente. E quanto mais eu tento me livrar da saudade, mais ela faz questão de se multiplicar, qual a sugestão pra amenizar isso? Acho que não há. Ou há? Não pra mim, pelo menos.
Saudade da tua carinha tão linda, dos teus cabelos embrenhados nos meus dedos, a sua pele macia, boa de encostar... Que meus dedos buscaram timidamente na última vez que nos vimos. Da sua voz. Do beijo... aaaah o beijo... Tem hora que eu não gosto nem de pensar. Mas penso quase o tempo todo. Evito até olhar fotos suas para que eu não morra de saudades.
Saudade da sua atenção e de nós duas a sós, sendo apenas nós... Porque com você, mulher, eu sempre consegui ser eu, só eu... Sem vulgos ou nada demais, você teve de mim os sorrisos mais espontâneos. Sinceros mesmo. Tudo de mim pra você foi sincero. E não há nada mais sincero pra mim que a falta que você me faz.
Eu sinto a sua falta pra caralho, aliás.
Saudade da gente dividindo baseados mesmo você não fumando. Saudade de usar ácido e rir a toa com você ali fora, na calçada. Saudades das mensagens diretas que eu esperei de você, nas madrugadas.
Eu sinto saudades do som da sua voz ecoando no silêncio do meu quarto preto e da sua risada gostosa dando vida ao ambiente, rebatendo nos poucos espaços que nós dividimos repetidamente, que saudade do caralho da gente, sabe? Saudade das tuas expressões que eu já depositei tanto afeto. Do seu jeito gostoso de me olhar, de me ver, de me enxergar além... Te queria agora alegrando meu peito. Te queria agora. Saudade do seu cheiro. E dos clichês que você me traz. Me trouxe, aliás. Hoje eu sou zero clichês, sabe? Acho que você seria incapaz de me reconhecer. Saudade do vocabulário que me enriquecia tanto, de pesquisar tudo que você falava. Saudade dos seus ois matinais. A saudade que eu sinto do sexo encaixado e incrível é só mero detalhe, mas penso muito. Ainda. Tenho memórias bem vivas ainda. Da primeira à última vez. Queria muito não pensar, eu juro. Mas a saudade é diária e me invade. Me toma, me domina. Isso me abala também.
Eu te quero bem e feliz, assim do jeito que você está. Longe de mim, que seja... Não quero que viva história nenhuma comigo... Pra hoje, só um abraço apertado e gostoso já estava bastante além do incrível. E aparentemente do possível também.
E que você esteja feliz e bem aí... Do outro lado.
Enfim.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
não vou escrever sobre você, bonitinha.
Eu sei que foram só alguns poucos dias sem vê-la, mas pra mim que sou ansiosa demais, mais pareceram anos. Horas de espera que eu perdi sem perder dando pra ela. Expectativa gigante, saudade desse nosso "quase semi romance", eu explodi saudade, tesão acumulado. Saudade do corpo, do cheiro, da voz e de ficar cara a cara. Pertinho demais. Nada apaga, nada paga, eu não troco por nada. E vontade dela, da presença, do cheiro, do abraço. Misto de tudo isso. É possível sentir tanta saudade assim de alguém? Não sei. Mas senti. Sem ter nenhum laço concreto, afetivo, não importa. Nem quero.
Mas morri de saudades. Ou só vontade, sei lá, pouco importa isso também.
Só sei que agora eu tô aqui... Totalmente em mim, totalmente na vontade e finalmente na presença dela, totalmente sóbria, sem nenhuma loucura na mente, só um baseadinho bem básico pra deixar contente, que a gente dividiu a metadinha no caminho pra casa dela. Um energético, mais nada. Eu gosto assim. Gosto de saborear a vida ao lado dela. Uma noite inteira ao lado dela.
Mas o gosto do sexo dela na minha boca foi minha maior saudade desse ano que se passou, é normal sentir vontade de chupar uma buceta em específico? Malditas sejam as memórias celulares, hihihi hihihi ai ai.
Em pouco tempo eu já estava na cama dela, pedi pra ser sem pressa, mesmo eu querendo forte e rapidinho, ela riu, me chamou de cachorra, de vagabundinha e de outras coisas que feriram meu ego mesmo, confesso, mas soou divertido vindo daqueles lábios lindos diretamente pro meu ouvido. Até me xingando eu sou muito gado dela. É um caralho mesmo. Eu só queria sair do quarto satisfeita e ela nunca me decepciona.
Me deu aquele abraço gostoso, quente, apertado... Que mesmo não sendo na realidade, ali... foi como se fosse só meu. O beijo que encaixou automaticamente depois do abraço deixou minha buceta e calcinha molhada, ela tirou minha camiseta lentamente beijando cada centímetro de mim que ela despia e eu não respondi por mais nada, a mão atrevida insistiu em se enfiar dentro do meu shorts, sentiu o molhado e depois desceu, beijou, saboreou e mordeu minhas coxas comigo sentada, acendi o resto do baseado enquanto ela me chupava. Me lambeu pra caralho, mais parecia uma gata. Só faltou miar, porque às vezes me arranha pra caralho.
Me fez até sorrir e isso é raro...
Mas foda-se... Eu vou encerrar por aqui porque lembrei agora, agorinha... que não posso escrever sobre ela rs
terça-feira, 4 de janeiro de 2022
rester éveillé
Acordei assustada após um curto período de sono, o cheiro dos lençóis dela, o cheiro do amaciante de roupas dela, os aviões caindo dentro do meu sonho e minha temperatura corporal aumentando no exato momento onde eles tocam o solo, e eu acordo. Dia ruim. Um limbo que vai demorar pra caralho pra passar. Tudo me soou triste. Acordei diferente do que eu esperava mesmo após uma noite incrível ao lado da mulher que eu quero. Puro revés. Um misto de sensações cruéis, esmagadoras e que me indicam que aqui, onde estou, não há saída, não há saída para mim. Agradeci a mim mesma por ter cedido e vindo até aqui. Acordado ao lado dela.
- É a primeira vez que te vejo dormir em muito tempo. - abri os olhos lentamente e a segui com o olhar pelo quarto, enquanto tateava meu peito em busca da minha bag.
Ela indicou com a cabeça onde estava, sorriu. Perguntou se eu queria comer algo, ou voltar a dormir. Eu só queria meu quarto, pra ser honesta. Respondi que não e ela sentou no pé da cama como se me encarasse, como se em qualquer instante ela fosse começar uma dessas crises chatas dela, discussões sem fundamento. Mas estranhamente não teve nada. Foi como se ela fosse capaz de me entender numa leitura rápida. Esperei um problema paupável e ele não veio, aparentemente o problema era só eu. Só em mim, só comigo. Esperei correr pelo corredor dos quartos até a porta de saída e mesmo meu peito explodindo vontade de fugir, eu me mantive deitada na cama dela. Engolindo todo o mal estar.
A chuva lá fora me deixava mais agoniada.
Meu coração, vazio, rebatia dentro do peito aceleradíssimo como se a qualquer momento fosse achar uma brecha, ou fazer a brecha e fugir... e a ansiedade... A ansiedade tinha um sabor bastante amargo. Doce foi apenas o olhar dela, acolhedor mesmo, o toque calmo em meus pés, que eu tirei rapidamente numa tentativa incessante de fuga, mas ela me seguiu pela cama e insistiu no toque. Eu sempre fico nessa palhaçada de não querer o toque dela mesmo após uma noite de sexo, basicamente isso é reflexo do puro arrependimento. Que se foda. Eu baixei a guarda, ela não falou nada. Não teve briga, não teve nada demais. Continuou tocando meu corpo com receio até deitar no meu peito, escutou meu coração acelerado por um bom tempo. Até eu dormir de novo.
Foi paz. Foi o mais próximo disso em muito, muito tempo. Teria feito merda se não houvesse ela me prendendo no colchão.
Hoje o rato queria, na verdade, estar morto... Mas foi salvo pela ratoeira. Eu juro, nem queria falar sobre isso.




