Ao meu ver isso tudo é só um labirinto onde me sinto perdida, e as saídas que eu perco tanto tempo buscando sempre me levam à algo como longos períodos de sumiço onde eu finjo uma interiorização, mas na verdade é só fuga, longos períodos de silêncio, buscas desesperadas, nudez, drogas compartilhadas, noites acordadas, trepadas usadas como moeda de troca ou band-aids emocionais, discussões acaloradas carregadas de acusações sem sentido nenhum ou conversas/convites explícitos em qualquer viela ou na casa dela, motel, rua, qualquer lugar... que se foda, a lista é gigante e tanto faz, ela pode fazer o diabo comigo que eu ainda não vou ser capaz de resistir ao sexo dela. Às vezes eu percebo o quanto escrevo demais sobre toda essa parte erótica, sexual, sei lá. Mas meu simples encontro com ela me deixa claro toda vez que a tensão e atração sexual entre mim e ela é a única coisa totalmente intacta entre nós que sobrou, e sendo bem realista: ela nua no meu colo faz eu me sentir no topo do mundo, idêntica à brisa da fita. Gosto de ambas, agora imagina o quanto eu gosto das duas juntas então?
E a saída, se é que posso chamar assim, é sempre a presença dela, só a presença dela e olha que eu nem queria nada demais porque seria legal pra caralho que ela entendesse que eu ia amar só assistir ela da sacada dela pra sala, dichavando mais um na mesa de vidro, dropando mais whisky no meu copo, e a paz... Essa somente me é concedida após toques intensos, alcoolizados e desmedidos que eu dou no corpo dela, beira o grosso até, o rude, a raiva que eu desconto deixando ela sem ar... Eu sou dada, pertencente a essa atração maldita.
Eu sou somente o rato em busca da saída, acreditando que tá saindo do labirinto quando na verdade tá só preso na gaiola correndo naquela roda. Um rato com a porra da chave da porta do labirinto no bolso, entrando e saindo, entrando e saindo e nunca cogitando parar né? Mal consciente ou uma incessante vontade subconsciente de ver o quão rápido eu vou fugir dela da próxima vez? E além do mais eu também não penso muito e blá blá blá.
Eu só sei lidar comigo mesma e só eu sei lidar comigo.
Ela é a única mulher que eu amei na vida, e toda fragilidade que esse sentimento me faz sentir me assusta e me faz perceber o quanto nós temos alguns sentimentos mal resolvidos e mal conversados pra recordar, mas eu juro que tem pedaços dessa história que eu não lembro e outras que eu não vou contar. E que se foda, eu sei o quanto dissimulada eu fui e todas as retaliações infantis que eu friamente planejei e executei só pra para mantê-la perto, eu passaria por cima de qualquer coisa, qualquer coisa mesmo para tê-la por perto e o que resume isso é que eu tenho zero moral e zero dom pra ser a maior vítima dessa história. Fora esses sentimentos nós temos em comum um total de zero apego. Zero? Zero até a página dois, zero apego até eu transar com as amigas dela, zero apego até ela subir a favela louca de loló só pra pegar um conhecido meu, trinta minutos depois que eu saí do baile, zero apego até ela surtar ao me ver com outra mulher em um, dois ou três bailes e eu não sentir sentimento nenhum ao enviar um:
"para de me ligar caralho, eu tô ocupada!" ✓✓
E além do mais ela conhece minha rotina, minha vida, cada mínimo passo, cada corre, tudo... Eu sempre fui a mais sincera da relação (que nunca existiu). Pé na porta mesmo. Ela não, ela sempre omitiu todas as verdades. Então vai me cobrar o quê? Uma das pontas soltas é essa sensação de que mesmo já tendo passado por tanto tempo e por tantas situações juntas, sempre que nós estamos uma frente a outra sempre fica uma sensação de que a gente não se conhece muito, pelo menos não o tanto que a gente acha que sim. Eu também acho que cada vez que ela entra na minha vida eu sou alguém diferente mesmo e a principal diferença é que a cada vez que ela transa comigo após longos períodos longe é que ela trepa com alguém que a ama menos.
Ela me faz querer uma sucessão de fodas aleatórias, uma atrás da outra como válvula de escape, banalizando as retaliações e os sentimentos que eu posso vir a causar nela, eu e meu velho hábito de culpabilizar ela pelos probleminhas internos que eu não resolvo sozinha.
Olha eu de novo falando que mudei uma porção de comportamento, atitudes e tudo o mais... Mais do mesmo, e é como se o restante de consciência que me resta me obrigasse a sempre me desculpar por coisas que eu sei que vou continuar fazendo, por erros que cometo e já não tenho mais disposição nenhuma pra lutar contra.
Bom era quando eu era assumidamente filha da puta, né?
E por isso... Não luto contra, resumo: três horas atrás eu tava dropando um papel, ela tava beijando meu pescoço no meio de mais um baile, mais uma sexta com ela louca com meu md na água, só eu e ela, compartilhando vontade na máxima , ela me olhando fixo com cara de maldade, rebolando cada música grudada em mim. E agora ela tá aqui... Nua na minha cama, pedindo pra eu foder sem carinho no meu quarto preto. E porra, depois que o dedo tá dentro os erros já nem importam mais, né? Não pesam tanto.
Só pra constar e encerrar: eu nunca nego buceta, eu sou dada demais aos erros. Mas... Pelo menos eu sou bastante decidida.
Eu gosto mesmo de um caos, de um probleminha... Sempre tive esse defeito.
sábado, 27 de fevereiro de 2021
terça-feira, 23 de fevereiro de 2021
this charming woman
Pensa que eu não te flagro, criminosa?
Cada olhadinha indecente que você arrisca, cada frase, cada vez que você me comeu usando apenas os olhares indecentes e eu entendi muito bem sua intenção nos primeiros milésimos de segundo. Cada peça de roupa que você elogiou (mas poderia tirar). Você segue péssima em linguagem corporal e em cada pulo de gata que você dá eu só imagino o momento que você vai pular e cair na minha cama, de preferência suada e sem roupa, do jeitinho que eu quero.
Te acho charmosinha e gostosinha como uma dessas balinhas que você tanto gosta e faz sua cabeça, e honestamente: eu quero muitíssimo ambas na minha boca o mais rápido possível e que seja logo... faz a boa?
Seus olhares me tiram privacidade em plena rua e me roubam o ar, ali mesmo em pleno meio dia e eu tô sempre em festa comigo mesma e nesses momentos talvez você até passaria batida se não fosse tão linda, tão gostosa e tão dada, demonstrando o quanto tá querendo roubar minha atenção, e tá conseguindo, tá roubando a cena, tá me deixando com tanta vontade em te ver tão dedicada na missão de ser a mais nova paixão da minha cama, eu acho isso e meus crias acham isso.
Você polui minha mente e eu tô errada em achar que é isso memo que você quer?
Fala tu.
carta aberta
Ela é das coisas da vida que eu mais gosto nessa vida, e existe um montão de coisas que se passam pela minha cabeça que eu ia adorar fazê-la saber e sabe-se lá o que me trava, ela sabe que eu não vou falar. Memórias que já duram muitíssimo mais que oito segundos.
Ela reclama que eu não escrevo sobre amor, sobre amar, essas coisas todas e não que eu não sinta, mas porra... eu escrever tanto sobre a rebolada cada vez mais perfeita e molhada que uma mesma mulher me dá com meus dedos dentro dela, não será uma forma de amar? Será? Ela é um risco... Sempre foi, desde o início. Perigosinha. Do tipo que me aborda e se for direta sabe que vai me levar pra onde quiser, não precisa enrolar pra falar que me quer, porque eu sempre vou explodir respostas positivas pra ela.
Vou escrever sobre o quanto eu amo tanto o sexo dela, o beijo dela e tudo que é sobre ela, importante frisar. Porque quando eu falo sobre ela, uma das primeiras coisa que eu me lembro é que o beijo dela me leva pro sexo muito rápido, muito fácil justamente porque beija igual a mim, encaixa, ela me dá beijo na boca do tipo que mata minha sede mais louca, minha sede dela. Beijo lento, molhado. Nunca é morno, mas o fogo que gera num beijo corpo a corpo também nunca é num nível de quente que dê pra brincar tranquilamente sem se queimar e só resumindo: Todos os nossos encontros sempre tiveram um dedo dentro, em qualquer situação, em qualquer local que fosse, desde a primeira vez em que eu estive atada aos lábios dela. Ela me atrai demais.
Ela me deixa tão bem do momento que ela me aborda até o momento que ela me dá aquele "tchau, tchau" no ouvido. Leve vuco... mas também puxando ela pra mais perto, beijando o pescoço e depois falando putaria no ouvido dela, o que é que eu busco?
Mal ela sabe o quanto do cheiro dela eu carrego nas minhas blusas em varios outros bailes que eu pio sem a companhia dela, mas metade do baile eu passo com o sabor dela que me vem à boca toda vez que me dá vontade, é sobre isso a vontade específica. Eu nem sou do pique de comparação entre mulheres mas existirá no mundo alguma outra mulher que me coma gostoso, forte e firme igual ela faz? Que me olhe nos olhos com sorriso no rosto, com braço cansado mas que não vá parar antes de eu gozar? Existirá por aí perdida alguma outra mulher que entenda com bastante precisão os sorrisos que eu só dou depois dos tapas que eu ganho na cara? Talvez exista, então por isso eu até transo com outras só pra ter certeza de que nada apaga as memórias que ela me deixa, às vezes eu acho que isso é uma forma de imposição... Estaria eu presa a ditadura da xoxota ou sou só eu mesma perturbada pelas memórias dela e viciada eu transar com ela, viciada num chá de buceta bastante específico?
Eu a amo enquanto ela está sentada no meu colo, nua... Fora do meu quarto ela continua sendo detentora de todo meu afeto, mas como negar que eu a amo enquanto ela me beija na boca desconcentrada, ela não é do tipo que consegue beijar e ao mesmo tempo tomar dedada.
Ela é a mesma vibração que eu, mas eu sempre fui muito mais apaixonada do que ela, mais apaixonada num nível de foder forte a buceta, do jeito que ela pede e gosta, pra ver se usando esse método eu consigo ir tão forte ao ponto de conseguir tocar o coração dela.
Nós duas no quarto preto, dividindo as horas, as fitas e os quadradinhos 250ug, na alta, na máxima. Comigo é sem pausa, com ela é igual. Ela é uma das poucas mulheres que me abordam na maldade e eu consigo conversar sem eu estar me sentindo num censo do IBGE. Meus olhares sempre imploram por ela sendo direta. E ela me entende, eu sei que sim... me lê de um jeitinho particular.
Ela é daqueles oi que eu mais espero receber no meu aplicativo de mensagem, direta... Um "bora?", um 'vamo?". Clássica mulher que mudaria o meu dia pra melhor só com convite pra uma foda, só uma mensagem.
Perigo demais pro meu coração bandoleiro e não que seja errado mas ela faz tudo parecer interessante quando ela está do meu lado, senta no meu colo só pra me fazer perceber que ela tá sem calcinha e sabe que eu nunca falo não, baile lotado, ela do meu lado compartilhando a noite, o beck, o cigarro e tudo que nos for proporcionado, cada segundo do after. Tão embolada comigo que eu sequer consigo discernir onde eu termino e começa ela.
Ela fecha comigo 10 a 10. Parceria 100%.
E sobre o cheiro dela em todas as minhas blusas, o único motivo é porque ela fica com minha blusa só pra eu ir buscar na casa dela, o golpe tá ficando manjado mas esperta é ela... e além do mais eu só sigo o fluxo do rio, né? Iboa que sobre ser peixe eu já cansei de falar.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
inoportuno
Eu gosto do jeito que ela ganha meus sorrisos mais sinceros, espontâneos.
Logo eu que considero o sorriso como uma das maiores intimidade que existe.
Logo ela, que é efusiva toda vez, sério, ela faz isso toda vez... invade meu espaço até na forma que me olha, fora que em toda oportunidade que ela tem, o que ele faz? Me toca.
Sagaz demais. Demais, sabe que sim.
Pensa que eu não sei que ela sabe (e sente) o quanto me sinto animal perseguido e devidamente abatido em todo baile que a vejo descendo a rua? Quando ela me olha a única certeza que eu tenho é que serei dela. Por uma noite, horas, pernoite de motel x.
E q u e s e f o d a.
Ela me olha nos olhos, na cara... Maldito seja o apetite que me dá quando ela me encara, sorri.
Jogadora, me olhando desse jeito sabe que o gol é certo, vai me ganhar e ganhar o que quiser de mim.
Vai saber o que dá na minha mente, na mente dela.
Ela me ganha, sou o troféu que ela leva para casa sem nem jogar, a aposta que ela nem faz... mas leva o prêmio sempre quando quer.
E posso falar? Que se foda.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021
egoísta
Eu fecho os olhos.
Respiro fundo.
Depois mais fundo.
Repito tudo e nada ameniza o nervosismo, nada faz acalmar o coração agitado dentro do peito. "É ela, né?" - a cabeça me lembra e agora pronto, temos um frio na barriga por aqui também. Ainda bem que é costume eu estar nervosa e com isso eu até lido bem.
De cinco em cinco minutos confiro a hora no relógio do pulso. É mania. Não temos nenhum horário marcado, mas eu sempre me sinto em cima da hora, atrasada mesmo...
Mesmo escapista, hoje eu prometi pra mim mesma que vou ficar e encarar a situação, a mulher e tudo que ela tiver pra me oferecer, que seja. Não vou fugir.
A cabeça mantém a calma mesmo em meio a intensa agitação mesmo com dois tecos pairando na corrente sanguínea, e além do mais fica tudo mais tranquilo quando eu não preciso procurar uma rota de fuga, a cara sigo na vibe maré brava.
Não sei se é ansiedade ou a 99. Ou ambas.
E que se foda.
Os meus olhares atentos (re)decoram cada centímetro dela, eu gosto.
E eu que ainda nem sei porque eu vim. Mas vim. Aliás, sempre venho, né?
É sempre o mesmíssimo e repetitivo contexto, é sempre a mesma pergunta e eu no fundo, mas bem no fundo já tenho minhas respostas. Cada uma delas. Me questiono muito pra tentar entender porque eu me faço presente em pouco tempo, tão fácil que entre meu aceite até eu me dar conta de que estou novamente presente em sua ilustre presença nua não se passam nunca mais do que três horas, tão fácil que chega a ser ridículo, cômico na verdade.
Quando é o nome dela na tela do celular eu faço tudo ser possível, é somente mesmo sobre isso. Peixe, e além do mais: jusqu'ici tout va bien. Oito segundos de memórias tendenciosas ao saudosismo, alguns meses de afastamento e uma mulher no período fértil pensando somente com a buceta e bum, mistura perfeita pra me fazer cair sentada pelada no colo dela... Nem um gênio com sua lâmpada seria mais rápido em satisfazer os desejos dela. É. Eu sempre aceito o convite dela. Segredo nenhum, inclusive. Sempre obtém respostas positivas e sem perder muito do tempo eu me faço presente aqui, sem muitas desculpas, eu só queria escrever sobre isso pra eliminar de vez, eliminar da minha cabeça toda sensação de fraqueza que eu sinto depois de voltar de uma sessão de algumas horas ou dias nua dentro do campo visual dela, coberta pelas digitais dela, ela, ela, ela... Lua de mel sem lua, sem mel. Só eu e ela na alta, na máxima, em momentos só nosso, onde minha predileção por ela chega num nível absurdo enquanto eu sinto a respiração quente dela, no pé do meu ouvido. Cedendo ao puro perigo, ao vício. Meu ego grita. Ela volta porque ela (nas palavras dela) não encontra ninguém que transe com ela na com a mesma vontade como eu. Eu vou foder ela com raiva pra descontar isso, e ela sabe. Por isso ela dá os pulos dela pra caber dentro do meu tempo e do meu abraço. beijo com raiva, fodo com raiva... Mas sem rancor ou equivalentes.
Parece que tudo quando se fala de emocional sempre vai ser sobre ela e acho que mesmo que eu gire o mundo ao contrário tudo sempre vai voltar a ser sobre ela.
Eu desligo o celular, única mulher que me deixa off pro mundo, nem aí pra tudo e hoje é a única que eu quero ouvir pedindo pra eu meter mais rapidinho, um dedo a mais e seria delicioso escutar um "pode ir mais forte...".
É.
Já que eu vim, eu vim... né? Não me dou ao luxo de dizer não mesmo sabendo que isso vai me fazer pensar até onde vale a pena a situação, mas ainda assim eu prefiro ter que lidar com a culpa do que com a saudade, vontade dela. Pesos e medidas. E isso, sendo bastante sincera e egoísta é somente sobre como eu me sinto, meu corpo não mente, ela me bagunça, ela me faz sentir tão bem, tão única, tão em paz e alinhada com ela, com o mundo, comigo, com tudo. Cosmo girl e toda a descarga de energia, de adrenalina que só ela causa. Ela me repele e ela mesma me atrai e eu... Eu tô sempre pensando com a buceta, sem boas avaliações de risco, sem noção do quanto eu me exponho ao risco e sem pensar minimamente no impacto, sem pensar na manhã seguinte. Mas ela sempre teve esse dom, esse lance todo de me jogar pro alto, tipo brisa de droga mesmo, mas essa é uma perspectiva positiva de toda a situação. A minha perspectiva... E quando eu fujo dela ainda eu só o faço por mim.
E também é por mim que eu venho.
E sempre, seeeempre foi por mim que eu vim.
domingo, 14 de fevereiro de 2021
quarto preto
Ela fecha os olhos, a cabeça cai levemente pro lado.
"O arrependimento chegou mais rápido dessa vez?" Ela ri, me pergunta se eu tenho ideia de quantas vezes ela falou pras amigas dela que jamais estaria ali, comigo, de novo... enquanto acarinha tão levemente minha nuca, me olha e sorri. "Se você não contar, eu não conto" - ela dá um soquinho no meu ombro.
Sempre fomos assim, desse jeitinho, tão nossas e tudo que tivemos, temos e teremos sempre vai ficar entre nós, extremamente pessoal. E o combinado sempre foi que se a gente der a sorte de se encontrar em qualquer lugar que seja, é sinal de que não devemos desperdiçar a oportunidade que nos foi dada, já virou lema. E que se foda. O rádio estrala no carro com minhas músicas ruins que só falam sobre putaria, eu tô levando ela pra minha casa porque eu juro, o carro é a única coisa entre nós que eu direciono. A história é sempre a mesma, mas não confunda com mais do mesmo, ela é a maior prova que mulheres diretas são as que me levam.
E eu ia amar conseguir descrever usando somente palavras o quanto eu acho essa mulher irresistível, em como ela atrai meu olhar, ativa um lado meu que eu gosto, instintos sacanas e blá blá blá, verdade é que ela me molha da cabeça aos pés num só olhar... Eu sou louca por ela, essa é a real, essa é a certeza que eu tenho sempre nos primeiros trinta minutos em que ela está encaixada em meus dedos.
Eu sei que no fundo eu cuspo pro alto com a certeza que vai voltar na minha cara, então de fato: a história é realmente sempre a mesma e além do mais eu tenho o defeito de gostar demais de mulher. Dela, então? Puta que o pariu.
Eu gosto assim mesmo, sem pudor nenhum. Ela gosta que eu bato chamando de puta, cuspo na cara e bato sem carinho. Sexo é sexo, amor vem a parte, mas sempre vem, sempre esteve presente. Ela nunca me fala não, não me nega nada... Buceta é a melhor coisa que eu posso querer. (E eu só quero!). Quero mais, quero tudo. Sem parar. Limites para que?
Filha da puta.
Gostosa.
Envolvente.
Potencial demais pra ser minha faixa rosa.
Sinal vermelho. Eu a encaro, fixamente. Eu não sei como parar de olhar pra ela e eu vou escrever um texto todo sobre isso.
Os dedos dela seguem as linhas redesenhando minhas tatuagens, arrepia minha pele, fã-girl do meu shortinho verde, ela é pirada nas minhas coxas, nem esconde, sobe, puxa minha calcinha pro lado e me toca pra me sentir molhada, ela nunca espera a gente chegar na cama, queima a largada, me deixa maluca quando volta o dedo pra boca, atitude de mulher que sabe ser safada, filha da puta, treinada, bolada, cada vez melhor, problema é esse, nítido e claro. Inclusive, adoro.
Eu, viciada em contato visual nem preciso falar mais nada, ela me fode devagar olhando pra minha cara. Beira o desafiador. E ela tem uma leitura perfeita sobre mim, sinto-me estranhamente rendida, ela me teria caso quisesse. E eu nem acredito nesse lance de pertencer.
Ela me diz que eu sou uma mulher indomável, que (aos olhos dela) só fodendo me torno amável e só quando eu tô dentro eu juro que ela me ama.
Por que nós somos assim?
Depois de tanto tempo ela continua tão linda, rasgo elogios. Ela é tão gostosa. Andou treinando e levando muito a série esse lance de virar Mandraka ou Bibi Perigosa. Mais do que antes.
No meu quarto eu consigo perceber o quanto eu sou uma mulher de sorte, ela nua sob minhas luzes e olhares apaixonados, corpo marcado pelo Sol, sempre chama minha atenção ela bolando o baseado perfeito enquanto eu observo o md fazendo efeito. Um tapa na cara, outro na bunda, ela pede mais forte e no caso dela o Sol não é o único que gosta de deixar marcas, minha assinatura é pra deixá-la pensando em mim a semana inteira, pra descontar o fato de que eu vou ficar a semana toda com essa mulher na cabeça.
Derreto e molho.
Sex time, baby!
Eu vou transar com ela até amanhecer, ela rasga as madrugadas, e avenidas de São Paulo comigo na vibe da maconha e do MD, eu pisco o olho... E do nada, eu vejo minha mão segurando e apertando o pescoço dela, meu pulso me lembra que "quem não pode errar sou eu", portanto eu não erro com ela. Ela me olha no olho, olhares violentos, atentos, expressivos e nada inocentes, são considerados os únicos culpados por me causarem tanta vontade de foder violento e dormir fofo assim. Como encontrá-la no baile e não desejar ter essa mulher pra mim? Fala pra mim.
Quanto mais bucetada ela me dá menos eu me contento, ela dá risada quando percebe que eu tô cansando e me pede pra não tirar "a porra dos meus dedos de dentro", ela gozando é maré alta que sobe e me enche a boca, mata a sede de buceta que eu sinto constantemente.
Olhando-a de perto eu percebo o quanto de vontade e saudade dela eu acumulei, vontade sincera, sempre tive várias delas dando rolê pela minha vida, indo e vindo, mas o que permanece nas minhas manhãs introvertidas, nas noites agitadas e muito divertidas ou na minha siririca é a vontade que eu sinto dela, dela de costas pra mim, dela de quatro pra mim, dela dentro de mim, fodendo hard, lutando consigo mesma pra gemer baixo.
É isso que predomina.
E que se foda, né?
Ela fode pra me deixar com saudade, e funciona. Ela nunca acredita, mas funciona. Além do mais, eu juro... não falaria sobre saudade ou sobre sentimento se eu não sentisse tanto.
assunto esgotado
Eu amo a sensação que ela me faz sentir quando eu a tenho presa (se é que é certo eu definir a situação assim...) entre meus dedos, quando eu fico presa entre os braços dela e ela retribui ficando presa entre minhas pernas, também... quando a gente entra numa vibe dessas. E hoje eu quero escrever pra nunca esquecer nenhum detalhe de como é que rola entre nós quando entramos numa vibe dessas.
Essa vibe. Ela e eu, céu azul, quarto quente, corpo quente, tudo quente demais. Quando se trata da gente, tudo é demais. Além do meu normal.
Nós somos enroladas demais uma na outra, enroladas demais MESMO, emboladas demais. Demais, e até demais. Em todo lugar a gente sempre esteve ou está embolada.
A presença dela é gostosa, é leve, ela só me traz sorrisos, o papo é bom, a ideia bate e flui naturalmente sempre, me traz quietude.
Mas nosso defeito mesmo sempre foi gostar de probleminha, todo dia, toda hora, de ser resumo, eu gosto de tê-la mandando mensagem me pedindo buceta, essa é a grande realidade porque é óbvio que eu tenho noção que isso me deixa com o ego gigante, Eu gosto de dar pra ela na mesma intensidade com a qual eu sou apaixonada por ela, tipo hobby. Competição comigo mesma pra ver como me supero cada vez que a gente transa de novo, e eu me sinto mais a vontade, isso explica, competindo em formas em dar gostoso pra ela.
E se eu fechar os olhos agora eu consigo sentir com exatidão as voltas que a língua dela dá na minha, a textura molhada dos lábios dela descendo pelo meu pescoço, por entre meus seios, descendo pra barriga, momentos esses que ela sabe que eu sou fã de contato visual, por isso ela me olha como se esperasse um feedback e ela ganha um dos meus olhares mais desesperados, que seguem deixando explícito meu corpo reivindicando um banho de língua muito bem dado por ela. Com capricho, com esmero.
Eu gosto dela porque eu posso ser eu mesmo ao seu lado, na sua cama, na sua casa... perturbada até e principalmente nos momentos que ela me tem de um jeito que ninguém mais tem, momentos onde eu estive despida de qualquer coisa que não seja conveniente ao momento, ela só vai me conhecer de fato comigo sentada no chão da sala dela, fumando um green e escutando ela falar sobre qualquer coisa ou filosofar qualquer uma dessas filosofias banana sobre a vida. Uma brisa sem fim. E acho uma graça ela falar que eu passo tanto tempo com cara de brava que quando eu tô fodendo ela, eu aparento até ser/estar mais simpática, buceta me acalma, de fato. Mas saiba: foder sorrindo é somente o fardo que eu carrego por ser uma mulher apaixonada.
Eu gosto do jeitinho tão reservado e discreto que ela tem de me comer com os olhos, só com os olhos... Ela me olha da cabeça aos pés, é impossível negar que eu não sei o que ela quer. Eu sei, e até que muito bem. Ela esconde mal. Ser direta é o que resta pra ela. Às vezes eu acho que posso desvendar aquela mulher somente por esses olhares que ela me dá, nunca passou batida.
Eu não tenho paz a partir do momento que eu sei que ela chega no baile, ela tem toda liberdade do mundo, mas se ela está lá é praticamente automático, eu a procuro. Quando ela me acha primeiro, é tão bom e tão delicioso a observar invadindo meu espaço, tocando meu braço. Um sorriso dela ou uma mensagem no whatsapp é chave pra ela me ter por inteira em menos de cinco minutos. Fácil assim.
Ela me obrigada a pensar fora da caixa, viver livre demais. Solta demais. Demais. Me assusta qualquer mudança drástica e ela chega e sempre muda tudo.
Se minha rotina não fosse tão atribulada eu juro que adoraria levá-la pra minha eternidade, sabe-se lá o que isso quer dizer, nem eu mesma sei quais as implicações quando eu digo isto. Ela não cabe na minha vida... mas sempre dá um jeitinho de ficar.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
"Tô c sdd" ♥
Às vezes penso que seria impossível, pra mim, resistir à você.
Achei que não seria previsível... Fui previsível.
Tô c sdd ♡
Sigo sendo cúmplice, vítima e testemunha.
Que fase.
Às vezes penso que é mesmo, de fato muio impossível, pra mim, resistir à você mas eu tento pra caralho.
Quero nem falar mais nada.
Tchau.







